MIKHAIL FAVALESSA
Da Redação
Um encontro realizado na terça-feira (25) reuniu deputados e lideranças mato-grossenses de sete partidos de esquerda e centro.
O grupo iniciou discussões sobre o cenário nacional, com peso para o aumento da desigualdade social e econômica.
A reunião aconteceu no escritório da deputada federal Rosa Neide (PT).
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Estiveram lá os deputados federais Carlos Bezerra (MDB) e Neri Geller (PP), o presidente da Assembleia Legislativa, Max Russi (PSB), e os deputados estaduais Paulo Araújo (PP) e Valdir Barranco (PT), este último presidente do PT.
O objetivo seria "elaborar um balanço conjuntural da atual situação do país".
O prefeito de Rondonópolis, Zé Carlos do Pátio (SD), que tem buscado liderar um movimento em prol do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), também foi à reunião.
O encontro atraiu ainda os suplentes de deputado federal e estadual, Valtenir Pereira (MDB) e Henrique Lopes (PT), respectivamente, e o ex-deputado Percival Muniz, o presidente do PCdoB, Miranda Muniz, e o presidente do PV, Aluizio Leite.
"Na conversa, foram discutidos diferentes e diversos pontos do cenário nacional, mas com um fator predominante, o de trazer uma análise econômica social para colocar, após esse governo atual excludente, uma gestão mais popular que traga o povo novamente no orçamento", diz nota encaminhada à imprensa.
Os parlamentares teriam concordado com a importância da "volta à estabilidade social e distribuição de renda para a população mais carente do Estado".
Segundo pesquisa do economista Daniel Duque, da Fundação Getúlio Vargas (FGV), do primeiro trimestre de 2019 a janeiro de 2021 a pobreza subiu de 15,3% para 21,7% da população mato-grossense. Mato Grosso está entre as três unidades da Federação em que a população pobre mais cresceu no mesmo período.
Enquanto isso, em dezembro do ano passado, os produtores de soja começaram a colher os primeiros campos do Estado.
Segundo o Instituto Mato-grossense de Economia e Agropecuária (IMEA), o Mato Grosso deverá colher um recorde de 38,14 milhões de toneladas, alta de 5,8% na comparação anual. Isso indica que o estado responderá por mais de um quarto da safra do Brasil, maior produtor e exportador global, assim como é o maior exportador de carne do país.
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