MIKHAIL FAVALESSA
Da Redação
Um dos entusiastas do nome do empresário Odílio Balbinotti Filho, o ex-deputado federal e novo presidente estadual do PTB, pastor Victório Galli, avaliou que o grupo da direita em Mato Grosso ainda tem "nomes reservas" para a disputa ao Governo do Estado, em 2022.
Balbinotti, também conhecido como "Rei da Semente", era cotado como pré-candidato, mas anunciou sua desistência em 14 de dezembro.
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"Nós estamos preparando um time para isso. Todo técnico que vai para campo, ele nunca vai com os 11 jogadores só, tem que ter um time de reserva. Nós temos mais nomes interessados e vamos aguardar, em cima de pesquisa, de alguma situação, se surge algum outro nome para que a gente possa trabalhar ele", afirmou Galli ao Midiajur.
Segundo o ex-deputado, "tem uma meia dúzia de nomes interessados".
"Eu não gosto de adiantar, porque se eu adiantar vira mercadoria. Aquele rolo todo. Mas tem nomes bons, tem gente de Cuiabá, do Nortão, do Sul, do Araguaia, entedeu? Tem pessoas do agronegócio, da indústria, do comércio, que estão interessados em levar à população uma nova proposta", disse.
No começo do ano, o grupo da direita se articulava com Podemos, PSL, PSC, Patriota, PRTB e DC.
A intenção é ter uma chapa majoritária, com candidatos ao Governo e ao Senado alinhados com o presidente Jair Bolsonaro (PL).
Desses partidos, o Podemos deve se alinhar com o ex-juiz e pré-candidato à Presidência da República, Sérgio Moro.
O PSL vai se fundir com o DEM para formar o União Brasil.
O PTB, que não era contabilizado, passou a ser comandado por Galli com a renúncia do deputado federal Emanuel Pinheiro Neto, o Emanuelzinho, que deve sair do partido.
Para o Senado, o nome do senador Wellington Fagundes, que é do mesmo PL de Bolsonaro, deve ser o candidato, na opinião de Galli.
"Temos conversado com o Wellington Fagundes porque ele está no partido do presidente. Então, obviamente, ele é o candidato nato de um processo desse. Então, a gente tem conversar com ele, ver se, de fato, como vai conduzir isso. E nós vamos procurar esses partidos de direita que nós temos, no mínimo mais uns cinco partidos, para que um abra espaço para candidato ao Governo, outro para Senado, outro para vice-governador, outro primeiro suplente, segundo suplente, para que as coisas fiquem bem distribuídas e equilibradas no Estado", compleou Galli.
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