DA ASSESSORIA
Polo estadual para serviços médicos, Cuiabá tem atraído famílias que precisam se deslocar para receber atendimento especializado e até realizar cirurgias. Nesse cenário, se destacam empreendimentos localizados perto de hospitais e clínicas, por trazerem comodidade a quem busca esse tipo de serviço. O chamado "turismo médico" faz com que pessoas se desloquem para municípios maiores em busca de tratamentos que não encontram em suas cidades de moradia.
Segundo o Cadastro Nacional de Estabelecimentos de Saúde (CNES), em Mato Grosso 1 a cada 3 municípios não têm serviços de saúde privada. Isso significa que, em 2023, data que foi feito o último levantamento, 47 cidades de Mato Grosso não possuíam serviços de saúde privados, o que dificulta o atendimento mesmo para pessoas que contratam planos de saúde.
No mercado imobiliário, o "turismo médico" atrai não apenas as famílias que buscam um local de moradia temporária, mas também médicos que moram em outras regiões e investidores que compram imóveis para alugar justamente para este público.
Uma das áreas mais valorizadas em Cuiabá para o "turismo médico" é a região do Bosque da Saúde, que possui várias clínicas e unidades privadas para tratamento. Um hospital na região é o único em Mato Grosso que possui robôs cirúrgicos Da Vinci X, que permitem a realização de cirurgias cardiológicas e gastrointestinais de forma minimamente invasiva, com nível de precisão maior do que nos aparelhos convencionais.
Nesse bairro está instalado o Moov Bosque, empreendimento em construção que oferece estúdios e apartamentos para esse público. Além da localização, o prédio também oferece área arborizada, espaço gourmet privativo, rooftop, kids place, bar de vinhos, horta urbana, mercado e centro de bem-estar com duas academias.
"O mercado imobiliário está se adaptando para atender a essa nova demanda. Cuiabá se consolidou como um polo de saúde em Mato Grosso e a tendência é de lançamentos de novos empreendimentos próximos aos complexos hospitalares, o que já acontece em outras capitais do país", explica o diretor do Grupo Vivart, Victor Bento.
"Antes o paciente precisava pegar um avião e ir a São Paulo ou Brasília para tratamentos mais complexos, o que hoje pode ser feito em Cuiabá. Esse 'turismo médico' favorece não apenas o mercado imobiliário, mas toda a economia, já que são pacientes que vão consumir na cidade, vão a supermercados, postos de combustíveis, farmácias. Toda uma cadeia de serviços é beneficiada, em um sistema de ganha-ganha", enfatiza ainda Victor Bento.
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