LUCAS RODRIGUES
DA REDAÇÃO
O Conselho Federal da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) e a Fundação Getúlio Vargas (FGV) devem decidir, nos próximos dias, se a 2ª fase do XIII Exame de Ordem será ou não reaplicado em Cuiabá.
O pedido para anular a prova, realizada no domingo (1º de junho), foi feito pela diretoria da OAB em Mato Grosso, devido às reclamações de diversos estudantes que teriam sido prejudicados pela queda de energia elétrica ocorrida no Centro Universitário Unirondon, local onde o exame foi aplicado.
A solicitação deverá ser analisada e julgada pela Comissão Nacional de Exame de Ordem em conjunto com a equipe da FGV, responsável pela aplicação da prova em nível nacional.
Segundo o presidente da seccional mato-grossense, Maurício Aude, caso semelhante ocorreu no município de Ipatinga (MG) e deu sustentação para que houvesse a aplicação de outra prova para não prejudicar os estudantes.
Na segunda e última fase da prova, os candidatos devem responder a quatro questões discursivas e elaborar uma peça prático-profissional. A aprovação no Exame de Ordem é requisito
indispensável para obter o registro profissional e poder atuar na advocacia.
O transtorno
Em Cuiabá, cerca de 540 alunos fizeram a 2ª fase (e última) da prova, que estava marcada para iniciar ao meio dia e terminar às 17h.
A queda de energia, que ocorreu por volta das 15h, obrigou boa parte dos candidatos a realizar o exame praticamente às cegas ou entregar a prova incompleta.
De acordo com os estudantes, o “apagão” durou cerca de uma hora e, aliado a forte chuva, causou transtornos devido às goteiras, impossibilidade de escrever à mão com pouca luminosidade e nervosismo pela falta de informações sobre quando a energia elétrica voltaria.
O Centro Universitário Unirondon afirmou que o problema foi causado por um desligamento programado de energia que não havia sido informado preventivamente à instituição.
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