BRUNA BARBOSA
DA REDAÇÃO
A juíza Rosângela Zacarkim dos Santos, da 1º Vara Criminal de Sinop, converteu para preventiva a prisão em flagrante do operador de caixa Henrique dos Santos Oliveira, de 21 anos, suspeito de matar L.H.T.S., com uma facada no pescoço. Henrique alegou ter cometido o crime após a vítima lhe transmitir HIV.
O homicídio aconteceu na tarde de sábado (8), na Praça Plínio Callegaro, no Centro de Sinop.
Consta nos autos que Henrique chamou L.H.T.S. para ir ao local. No entanto, eles teriam começado a discutir, já que o suspeito acreditava que a vítima havia lhe transmitido HIV.
Durante a briga, Henrique tirou uma faca de dentro da bolsa e desferiu um golpe no pesçoco da vítima.
O autor do crime tentou fugir do local, mas acabou sendo preso por policiais militares.
Na decisão, a magistrada justificou a conversar da prisão em flagrante para preventiva por necessidade de manter a ordem pública e pelo fato do suspeito não morar em Sinop.
"Afirmou que fazia apenas dois dias que estava residindo no endereço indicado nesta oportunidade, qual seja, endereço na cidade de Lucas do Rio Verde/MT, razão pela qual, verifica-se também a necessidade de segregação cautelar com o fim de garantir a aplicação da lei penal, tendo em vista a eventual dificuldade em localizar o flagranteado para os atos processuais futuros", consta nos autos.
Zacarkim ainda considerou que, em liberdade, Henrique poderia encontrar os mesmos "estímulos" que o levaram a cometer o homicídio.
De acordo com a juíza, medidas cautelares não seriam suficientes.
"Diante de todo exposto, tenho que as medidas cautelares diversas da prisão, previstas no artigo 319 do Código de Processo Penal, revelam-se insuficientes e inadequadas ao presente caso, dada a periculosidade de seu suposto autor, de modo que, a decretação de sua contrição cautelar é medida de rigor", avaliou.
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