Da Redação
Secom-Cuiabá
Emanuel e Márcia Pinheiro: 1º casal é encrencado em suposto esquema que desviou dinheiro da Prefeitura de Cuiabá, segundo o MPE
Reportagem especial da última edição desta semana da revista IstoÉ destaca a encrenca em que Emanuel Pinheiro (MDB) se envolveu e que levou ao seu afastamento do comando da Prefeitura de Cuiabá, na terça-feira (19), por decisão da Justiça mato-grossense.
A publicação observa que EP "ostentava uma carreira meteórica na política, mas que, agora, está definitivamente manchada e truncada".
O ápice dessa encrenca parece ser a maracutaia que o MPE apontou na Secretaria de Saúde de Cuiabá e que levou ao afastamento do nobre alcaide, sua esposa, Márcia Pinheiro, seu braço direito e chefe de gabinete, Antônio Monreal Neto, e a secretária-adjunta de Governo, Ivone de Souza.
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IstoÉ lembra que Emanuel, com apenas 23 anos, já era vereador em Cuiabá.
"Seu destaque na vida política o levou até a cadeira de prefeito em 2016 e à reeleição em 2020. No comando da capital do Mato Grosso, com cerca de 620 mil habitantes, o prefeito convive, no entanto, com acusações de corrupção desde 2017", diz a reportagem.
E cita operações, como a Malebolge, da Polícia Federal, em 2017, quando a acusação foi de um esquema de mensalinho.
Em 2018, a força-tarefa Sangria, da Polícia Civil, investigou práticas de corrupção na Saúde.
Houve a Overlap, que averiguou desvios na Educação.
Na Overpriced, o prefeito é suspeito de "rolo" na compra de Kit Covid.
Agora, em 2021, mais quatro inquéritos apertaram o cerco contra ele: Curare, Autofagia, Sinal Vermelho e Colusão.
Segundo a revista, "Pinheiro merece, sem dúvida, um lugar no Guinness Book por suspeita de malversação de dinheiro público".
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