O presidente da OAB-MT, Maurício Aude está tendo um dia especialmente difícil nesta terça-feira, 04. Duas "bombas" cairam em seu colo logo pela manhã. A primeira foi a notícia da condenação do conselheiro da Ordem, Alfredo Gonzaga à pagar indenização à família de uma criança que, supostamente, teria sido ofendida moralmente pelo advogado em 2008.
Logo em seguida, veio a informação de que a Justiça acatou a denúncia contra duas advogadas que atuavam na defesa de integrantes de uma quadrilha de assaltantes de bancos. As advogadas foram acusadas pelo Ministério Público de auxiliarem os marginais além do limite ético e legal, fato que as tornariam integrantes do bando. Em ambos os casos, Aude vem recebendo pressões nos bastidores para que a Ordem tome uma posição imediata contra os advogados.
O desafio do presidente da OAB-MT é conter os ânimos mais exaltados dos seus pares que se sentem ofendidos com a conduta dos protagonistas dos escandalos e, ao mesmo tempo, garantir que não seja atropelado o direito dos acusados de se defenderem, preservarem suas credenciais e, principalmente, sua honra até que os processos tenham transitado em julgado.
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