MIKHAIL FAVALESSA
Da Redação
O deputado federal eleito Abílio Júnior (PL) pediu socorro ao senador Wellington Fagundes (PL) e não deve sofrer sanções pelo vídeo no qual negava a destruição cometida por bolsonaristas extremistas no 8 de janeiro em Brasília.
Wellington mediou contato com o líder do PL na Câmara, deputado Altineu Cortês (PL-RJ), que procurou o presidente da Casa, Arthur Lira (PP-AL).
Segundo Wellington, "foi feito entendimento para que ele não repita" a situação.
Lira havia dito à imprensa na segunda-feira (16) que parlamentares que divulgassem informações falsas sobre os ataques às sedes dos Poderes em Brasília poderiam responder até mesmo na Justiça.
Abílio gravou um vídeo em uma área da Câmara que não teria sido destruída pelos vândalos, e tentava argumentar que não houve "estrago" no Legislativo. A Polícia Legislativa atuou no 8 de janeiro para impedir que os extremistas depredassem diversas partes do prédio do Congresso Nacional.
Depois da repercussão de Lira declarar que haveria responsabilização, Abílio voltou atrás e pediu ajuda a Wellington.
"Ele nos pediu para que tivesse essa conversa e o deputado Altineu teve essa conversa com o presidente Arthur Lira. E ao invés de ter sanções teve aconselhamentos", relatou o senador.
De acordo com Wellington, que comanda o PL em Mato Grosso, a decisão cabe ao presidente da Câmara, e não ao partido.
"A avaliação é que a vida é sempre de um aprendizado. Para todos nós. Eu já fiz muita coisa que depois eu aprendi que deveria fazer diferente", disse.
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