MIKHAIL FAVALESSA
Da Redação
Uma lista que integra o conjunto de provas da Operação Capistrum, deflagrada pelo Ministério Público Estadual (MPE), na terça-feira (19), mostra que vereadores, deputados estaduais, secretários municipais e, até mesmo, agentes do Tribunal de Contas do Estado (TCE-MT) indicaram nomes para as contratações temporárias investigadas.
Em seu acordo de não persecução civil assinado como o MPE, o ex-secretário municipal de Saúde, Huark Douglas Correia, apontou que cerca de 1 mil cargos poderiam ser cortados na pasta, sem que houvesse prejuízo às atividades.
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As contratações temporárias eram feitas em detrimento da realização de concurso público ou, até mesmo, de processo seletivo, o que, segundo o MPE, teria dado prejuízo de R$ 16 milhões aos cofres públicos.
O prefeito Emanuel Pinheiro (MDB) seria o principal articulador, ao lado da primeira-dama, Márcia Pinheiro.
Emanuel foi afastado do cargo, por decisão do desembargador Luiz Ferreira da Silva, do Tribunal de Justiça.
A lista com indicações feitas ainda na gestão da ex-secretária de Saúde Elizeth Lúcia de Araújo, antecessora de Huark na pasta, mostra que os vereadores Adevair Cabral (PSDB), Diego Guimarães (Cidadania), Mário Nadaf (PV), Marcrean Santos (PP) e Renilvado Nascimento (PSDB) fizeram indicações.
Há também ex-vereadores que hoje são deputados, como Paulo Araújo (PP) e Elizeu Nascimento (PSL).
E são citados os deputados estaduais Allan Kardec (PDT), Sebastião Rezende (PSC) e Eduardo Botelho (DEM).
Há também ex-vereadores: Toninho de Souza (PSDB), Ricardo Saad (PSDB), Justinho Malheiros (PV), Dr. Xavier (PTC) e Vinicyus Hugueney (SD).
São citados secretários e ex-secretários, como Antonio Roberto Possas de Carvalho, Milton Correa da Costa, Wiltinho Coelho e "Professora Edilene".
E estão na lista também nomes não identificados com cargos, tais como "Andreia Terezinha de Carvalho", "indicação filho Marco Aurélio - TCE" e "indicação Beto".
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