ALLAN PEREIRA E LÁZARO THOR
O vice-prefeito de Cuiabá, José Roberto Stopa (PV) disse nesta segunda-feira (04) que é "muito estranho" o vereador tenente coronel Marcos Paccola (Republicanos) não ter sido preso no dia em que atirou e matou o agente do socieducativo Alexandre Miyagawa de Barros, no bairro Quilombo em Cuiabá. O caso ocorreu na última sexta-feira (03).
"Eu sou a favor do desarmamento e não do armamento, isso é mais uma ação, que agora a gente espera que se apure com transparência e se faça Justiça, já é muito estranho, qualquer outra pessoal provavelmente teria ficado detido no ato do acontecimento, já é muito estranho a forma como aconteceu, enfim, a gente espera agora que as autoridades façam Justiça, nada mais do que isso, morreu uma pessoa e nada justifica a morte", comentou o vice-prefeito, que também é secretário de Obras de Cuiabá
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Em nota enviada à imprensa, Paccola disse que atirou para conter reação da vítima, que segundo ele não ouviu ordens para que parasse. O vereador falou que Alexandre estava com uma arma na mão e que por isso disparou. A namorada da vítima, Janaina Sá, alega que Alexandre estava com um celular na mão e a arma estava no coldre, na cintura.
O presidente da Câmara de Cuiabá, Juca do Guaraná Filho (MDB), marcou uma reunião nesta segunda-feira (04) para discutir sobre Paccola. Todos os vereadores foram convidados para o encontro. Uma das possibilidades é de abertura de processo de cassação contra o vereador. Segundo Stopa, é preciso aguardar as investigação para se falar em cassação de Paccola.
"A gente tem que aguardar o laudo pericial e que isso seja feito com muita transparência, nós não podemos julgar ou pré-julgar", completou.
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