ALLAN PEREIRA
Da Redação
O presidente da Assembleia Legislativa, deputado estadual Eduardo Botelho (União Brasil), tirou de pauta da sessão plenária desta quarta (13) o projeto de votação que busca extinguir o Parque Estadual Serra de Ricardo Franco em Vila Bela da Santíssima Trindade (a 521 km de Cuiabá).
Botelho, no entanto, manteve o projeto de lei o projeto de lei que busca o fornecimento de medicamentos à base de canabidiol pelo sistema público de saúde em Mato Grosso.
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O presidente da AL reconheceu o teor polêmico do projeto sobre o Parque e decidiu tirá-lo de pauta.
"Mandei tirar de pauta novamente para ver mais uma discussão acima", diz.
O parque, que foi criado em 1997 pelo então governador Dante de Oliveira, tem 158,6 mil hectares de extensão e é reconhecido como um dos principais pontos turísticos da região.
Contudo, a área dentro do parque tem sido ocupada por fazendeiros, posseiros que promoveram a grilagem na área e proprietários que alegam ocupar o local antes da criança da área.
Para Botelho, não é só a ocupação de fazendeiros que torna o projeto de lei polêmico.
"Governo não fez nenhuma ação quando criou esse parque. Tinha que ter regulamentado e fazer uma alguns investimentos lá e não foi feito nada. Essa é a questão", diz.
Deputados votam projeto sobre uso de medicinal do canabidiol
A sessão plenária da Assembleia Legislativa desta quarta (13) também pode votar, em segunda votação, o projeto de lei que busca o fornecimento de medicamentos à base de canabidiol pelo sistema público de saúde em Mato Grosso.
De autoria do deputado estadual Wilson Santos (PSD), com os médicos e colegas parlamentares Lúdio Cabral (PT) e Dr. João Matos (MDB), a proposta busca tornar obrigatório o fornecimento à portadores de diversas patologias crônicas pelo SUS.
Se aprovada, o projeto vai para sanção ou veto do governador Mauro Mendes (União Brasil).
Caso sancione, o Governo passará a fazer a distribuição do medicamento.
Podem ser beneficiados pacientes com câncer, glaucoma, estado positivo para o vírus da imunodeficiência adquirida (HIV), síndrome da imunodeficiência adquirida (SIDA), mal de Parkinson, hepatite C, Transtorno do Espectro Autista (TEA), esclerose lateral amiotrófica, doença de Crohn, agitação do mal de Alzheimer, cachexia, distrofia muscular, fibromialgia severa, aracnoidite e outras doenças e lesões da medula espinhal.
Botelho também afirmou que o projeto é polêmico, mas que países desenvolvidos têm usado com base em pareces científicos dos benefícios da aplicação.
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