LETICIA AVALOS
DA REDAÇÃO
Ao abrir a reunião com os atuais e futuros gestores de Cuiabá e Várzea Grande, além do Governo do Estado, o desembargador Orlando Perri, do Tribunal de Justiça de Mato Grosso, reforçou que o encontro visa buscar soluções imediatas para o setor. O magistrado analisa o cumprimento do TAC (Termo de Ajustamento de Conduta) firmado ao fim do período de intervenção, além da possibilidade de uma nova intervenção na área.
Perri foi o relator do processo que culminou com a Intervenção do Governo do Estado no ano de 2023. Desde então, vem acompanhando a situação da Saúde Pública na capital e em Várzea Grande, onde constatou uma situação crítica.
"Vi com meus próprios olhos que as pessoas estão se amontoando dentro dos corredores do Hospital Metropolitano. Há uma sobrecarga de pacientes, é bem verdade que segundo os relatórios que foram apresentados tanto pela equipe de monitoramento do TAC quanto pelo TCE, que muitas são as causas desse estrangulamento", colocou.
O desembargador citou a necessidade de se melhorar o atendimento, principalmente nas áreas de urgência e emergência, onde os pacientes, por vezes, demoram horas para serem examinados. "Três horas são suficientes para se matar ou aleijar uma pessoa. Quem vai entrando em nossos hospitais, principalmente em determinadas situações de emergências precisam ser atendidas imediatamente", assinalou.
Em vistoria ao HMC (Hospital Municipal de Cuiabá), o desembargador falou que conversou com profissionais que relataram que alguns pacientes demoram entre 15 e 20 dias para realizarem uma simples cirurgia ortopédica, permanecendo internados. "Pessoas que quebraram a perna braço, precisam aguardar de 15 a 20 dias, o que é uma das causas de superlotação das unidades".
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Ao notar a vontade política dos gestores em "construir pontes" para buscar soluções para o setor, o desembargador citou que o desafio é realizar um maior número de serviços com os recursos que os municípios dispõem. Ele lembrou que Cuiabá aplica cerca de 25% da arrecadação na Saúde, enquanto o mínimo determinado pela Lei de Responsabilidade Fiscal (LRF) é de 12%.
"Já aplica muito mais que o mínimo necessário e ainda assim não é suficiente para atender a demanda", ponderou.
Para o desembargador, a construção de seis novos hospitais - sendo dois em Cuiabá e quatro no interior - deve causar um alívio na situação. Isso porque, ele reconheceu que bos parte dos atendimentos na capital são de pacientes oriundos do interior do Estado.
Após a breve fala, o desembargador determinou que a imprensa deixasse o plenário onde ocorre a reunião, que seguirá a portas fechadas.
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Vadesson Teixeira Da Silva 16/12/2024
Fiz uma cirurgia de quadril dia 13 novembro no hospital Metropolitano. Lá dia médico sobrado só na tinha sala para fazer a cirurgia. São 13 Sa de cirurgia só tava funcionando 6 sala aí os médicos fica esperando termiuma cirurgia para sua equipe fazer a cirurgia. Eu fui um que fiquei em frente a sala de cirurgia mais de quatro 4 horas por entrou um aenhora como emergência no meu lugar. Fiquei internado 9 dias lá no hospital Metropolitano
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