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POLÍTICA Quinta-feira, 02 de Junho de 2022, 09:09 - A | A

02 de Junho de 2022, 09h:09 - A | A

POLÍTICA / LUTA DOS SERVIDORES

Pedidos de vista de PDL podem adiar concessão da RGA de 2018

Projeto tem que passar por mais uma comissão, que pode também fazer novos pedidos de vista

ALLAN PEREIRA
Da Redação



Os seguidos pedidos de vistas do projeto de decreto legislativo nº 1/2022 podem adiar a possibilidade de pagamento da Revisão Geral Anual (RGA), de 4,19%, do funcionalismo público estadual referente ao ano de 2018.

Isso por que, além de tramitar na Comissão de Trabalho e Administração Pública da Assembleia Legislativa, o PDL precisa passar na Comissão de Constituição, Justiça e Redação.

Leia mais:

Líder do governo pede vista e votação de pagamento de RGA é adiada

O PDL nº 1/2022 susta os efeitos de um acórdão Tribunal de Contas do Estado (TCE), datado de 2019, que atendeu a uma solicitação do governo.

No acórdão, o TCE condicionou a concessão da RGA à capacidade financeira do Estado de pagar a folha e que o governo não estourasse o limite de gastos com pessoal previstos na Lei de Responsabilidade Fiscal (LRF). 

De acordo com o presidente da Assembleia, deputado estadual Eduardo Botelhp (União Brasil), os membros da Comissão de Constituição podem pedir vista do projeto na sessão plenária do dia 8 de junho.

Em sessão desta quarta (01), o deputado estadual Dilmar Dal Bosco (União Brasil) pediu vista do PDL, durante solicitação de parecer oral da Comissão de Trabalho e Administração.

Pelo regimento interno da AL, o prazo de vista é de 24 horas, mas Botelho aponta que como o parecer tem que passar por mais uma comissão, poderia haver novos pedidos de vistas e não adiantaria fazer uma sessão extraordinária ainda nesta semana.

O presidente da AL também já anunciou que Dilmar tem até a próxima semana para liberar o PDL e levá-lo à sessão plenária na próxima quarta (08).

"O problema é que o regimento é claro. Quando chega em regime de urgência, o artigo 6º diz que qualquer membro da comissão pode requisitar um prazo de 24 horas. E assim ele fez. Passada 24 horas, ele tem que apresentar o parecer, mas ainda cabe vista tambem dentro da comissão. Então, eu já coloquei como prazo que ele tem que liberar esse projeto na próxima semana. É o tempo que ele tem para essas comissões", diz.

Com pressão dos servidores, que tem lotado as sessões plenárias, os deputados têm até 4 de julho para aprovar o PDL e o RGA para os servidores por conta da legislação eleitoral.

O deputado estadual Lúdio Cabral (PT) diz que toda o debate do PDL poderia ser evitado se o governo cumprisse uma lei aprovada em 2017 e que o governo usa o acórdão do TCE como escudo para não dar o RGA.

"Em relação, a 4,19%, é só pagar. Só lançar na folha por que já tem a lei. Não precisa aprovar nada de novo. Vamos trabalhar com cenário pessimista - a Assembleia não aprova o PDL. Isso não impede o governador de pagar 4,19% do RGA. É uma decisão administrativa", disse.

Aponta também que o impacto financeiro do reajuste é inferior a R$ 300 milhões. Ele argumenta que a situação financeira atual do estado é tranqula, uma vez que possui dinheiro em caixa e está com índice bem abaixo de despesa com pessoal da LRF.

Apesar de ter pouco mais de um mês para os servidores conseguiram o RGA de 2018, Lúdio acredita que a Assembleia tem tempo para aprovar o PDL e fazer a concessão do reajuste.

"A gente vota em um dia se a gente quiser. É só [Governo] mandar a mensagem", pontua.

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