ALLAN PEREIRA
Da Redação
Duas empresas devem ficar responsáveis pelo gasoduto do Distrito Industrial de Cuiabá. Para o Midiajur, o presidente do MT Gás, Aécio Rodrigues (União Brasil), disse que a operação da estação deve se iniciar no segundo semestre deste ano. O objetivo é oferecer mais uma fonte alternativa de energia elétrica às empresas da região.
Aécio afirmou que as empresas serão selecionadas por meio de licitações, que estão em fase de finalização. Uma deve ficar responsável pela estação onde se receberá o gás natural da Bolívia, o chamado “citygate”, para controle da quantidade que é enviada as empresas.
"Como gás é algo perigoso, estamos abrindo uma licitação para ter toda essa operação de como vai funcionar. Então, ela é bem criteriosa. Estamos finalizando essa licitação agora também", pontuou.
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A outra licitação diz respeito à empresa responsável por instalar o chamado Conjunto de Regulagem e Medição (CRM). “São os registros que é colocado na porta de cada empresa que for adquirir um gás futuramente”, detalhou. Por analogia, é como se fosse um cavalete de água, que registra a quantidade de gás consumido para envio da cobrança.
Assessoria
Aécio Rodrigues, presidente da MT Gás, afirma que 99,5% da rede de tubulação para distribuição de gás está pronta.
Aécio não informou quando ambas as licitações serão publicadas, mas apontou que expectativa é que a estação e gás no Distrito Industrial comece a operar no segundo semestre.
Nesta semana, a MT Gás também conseguiu a licença ambiental da Secretaria de Estado de Meio Ambiental (Sema) para a distribuição do gás às empresas do Distrito Industrial, em Cuiabá.
O presidente da MT Gás disse que 99,5% da rede de tubulação para distribuição de gás, que vem da Bolívia até Cuiabá, está pronta.
Com custo de cerca de R$ 41 milhões, a obra é feita pela Secretaria de Estado de Desenvolvimento Econômico (Sedec), MT Gás e MT Par para canalizar o gás natural de San Matías, na Bolívia.
Inicialmente, seriam 28 quilômetros de extensão de gasoduto. Mas o Governo do Estado quis atender mais empresas no Distrito Industrial de Cuiabá e estendeu a tubulação para 39 quilômetros. Com isso, a rede terá capacidade para fornecer 4,5 milhões de metros cúbicos de gás natural por mês.
O objetivo do gasoduto é oferecer uma nova matriz de energia elétrica para as empresas do Distrito Industrial. Segundo Aécio, a economia com o uso de gás natural pode chegar a até 40% menos gasto.
Além da rede de energia produzida por hidrelétricas, as empresas do Distrito Industrial usam a energia solar, carvão, biomassa, óleo de xisto e cavaco (processo de queima de restos de madeiras em caldeiras).
Ao todo, 26 empresas do Distrito Industrial já formalizaram interesse de contratação. Aécio aponta que a estação tem capacidade de atender 180 locais. Mas a expectativa da companhia do Governo é abastecer mais de 260.
“Queremos fazer, conforme o gasto que nós já temos contratado com a Bolívia, dar vazão a isso [aumento de empresas]. Tendo um volume maior de interessados a partir desse momento, vamos atrás de um volume maior com a Bolívia. Só que a Bolívia já sinalizou que vai dobrar o volume que nós temos se for necessário”, destacou.
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