LÁZARO THOR E MIKHAIL FAVALESSA
O governador Mauro Mendes (União Brasil) vai a Brasília nesta quarta-feira (01) para discutir sobre o Bus Rapid Transit (BRT). O Tribunal de Contas da União (TCU) determinou a suspensão das obras do BRT.
A decisão é vista pelo governador como algo “absurdo” por entender que o TCU não deveria legislar sobre o assunto, uma vez que o empréstimo para construção do VLT, que utilizou recursos federais, já foi totalmente quitado.
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“Eu já disse e repito que o TCU fez uma aberração, um absurdo. Absurdo. É um absurdo. Pode falar dez vezes absurdo porque não tem nenhuma razão de ser do TCU estar nesse processo. Inexplicavelmente - e aí talvez tenha alguma explicação, mas eu não quero aqui falar sobre isso - a Prefeitura de Cuiabá entrou e alguém lá no TCU deu uma cautelar. e aí senta em cima dela e vai ficar gente morrendo ali na Avenida da FEB, vai ficar essa cicatriz aqui por irresponsabilidade”, afirmou o governador.
A decisão do TCU foi tomada a partir de um pedido da prefeitura de Cuiabá, via Procuradoria Geral do Município. O prefeito de Cuiabá, Emanuel Pinheiro (MDB), é contra a troca de modal e defende a conclusão do VLT. Emanuel e Mauro são adversários políticos em Mato Grosso.
O governador também pretende discutir na capital federal sobre a proposta de congelamento de ICMS dos combustíveis, projeto de lei que foi aprovado na Câmara e está no Senado. Mauro entende que a proposta não terá efeitos práticos sobre o preço dos combustíveis e acabará reduzindo a arrecadação do estado.
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