MIKHAIL FAVALESSA
Da Redação
O governador Mauro Mendes (DEM) defendeu a viabilidade da ferrovia estadual que será construída e operada pelo Rumo Logística.
Mauro e o presidente da Rumo, João Alberto Fernandez de Abreu, assinaram o contrato de adesão da ferrovia nesta segunda-feira (20).
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Os trilhos devem sair de Rondonópolis e chegar a Cuiabá, e também a Lucas do Rio Verde, passando por Nova Mutum.
Mauro citou que, deferente da Ferrovia de Integração do Centro Oeste (FICO) e da Ferrogrão, que ligam a portos no Norte do país, a ferrovia estadual deve ligar Mato Grosso também a centros consumidores na região sudeste.
A estimativa é que cerca de R$ 11,2 bilhões sejam investidos pela Rumo para construção dos 730 km de trilhos. Ao todo, 230 mil empregos devem ser gerados com as obras, segundo o Governo do Estado.
"Se não fosse viável vocês acham que um investidor faria um aporte desse?", questionou Mauro.
A expectativa agora é que o licenciamento ambiental, a cargo da Secretaria de Estado de Meio Ambiente (Sema), seja concluído em seis meses, e que as obras tenham início em até seis meses após a aprovação da documentação.
"Essa ferrovia que nós assinamos hoje... A Ferrogrão é importante e terá nosso apoio, a FICO é importante e terá nosso apoio. Porém esta aqui, a subida da Ferronorte nessa malha até Cuiabá e o médio norte é a mais importante porque, além de nos conectar ao mais importante porto brasileiro, que é Santos, ela também nos conecta ao mais importante mercado de consumo industrial que é o sudeste. Pela FICO, ela pega do Araugaia e leva até o porto de Itaqui. Vai ser muito boa para exportar produtos do agronegócio. A Ferrogrão pega todo o arco norte e leva ao porto de Miritituba, portos da região norte, muito boa para exportação de commodities agrícolas. Mas nesses portos não tem grandes centros industriais para trazer matéria prima para Mato Grosso, e nem para levar mercadoria para o mercado interno como tem em grande potencial a Ferronorte", discursou Mauro Mendes.
A previsão de conclusão das obras está definida para 2028, com a chegada a Lucas do Rio Verde. Contudo, há previsão de operacionalização até 2025 com o trecho que chegará a Cuiabá e 2026 até Nova Mutum.
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