DA REDAÇÃO
O Comando do Exército vai ceder uma área em Rondonópolis para construção da Ferrovia Estadual Senador Vicente Emílio Vuolo, da Rumo Logística, e em troca receberá da empresa a construção, entre outras coisas, de uma casa a ser destinada ao general chefe da 13ª Brigada de Infantaria Motorizada.
As informações são de reportagem da Folha de S. Paulo publicada no domingo (11). Pela proposta, a Rumo ainda deve construir um bloco de 12 apartamentos na Vila Militar Perimetral, em Cuiabá; Uma casa para oficial superior chefe do Estado-Maior da 13ª Brigada de Infantaria Motorizada; adequar a rede elétrica dos pavilhões de baterias do 18º Grupo de Artilharia de Campanha, em Rondonópolis; e ainda a construção de uma usina fotovoltaica em Campo Grande (MS).
Segundo a reportagem da Folha, a área solicitado pela Rumo e que pertence ao Exército em Rondonópolis é de cerca de 540 mil m². "O traçado adentra a área militar em dois trechos numa das pontas do terreno, como mostram documentos obtidos pela Folha", diz a reportagem.
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A área é avaliada em R$ 16,5 milhões e o Comando do Exército, sob o general Tomás Paiva, negou proposta de entrega de novo terreno para treinamentos militares, e decidiu apresentar a contrapartida que inclui as construções de casas.
Técnicos militares avaliaram o espaço em R$ 16,5 milhões. Em acordo com o comandante do Exército, general Tomás Paiva, a Força negou uma proposta da Rumo de entrega de novo terreno para os treinamentos militares e decidiu apresentar uma contrapartida.
A Ferrovia Estadual Senador Vicente Emílio Vuolo deve sair de Rondonópolis, onde tem início a Ferronorte, também da Rumo. Os trilhos devem ligar Lucas do Rio Verde e Cuiabá ao terminal de Rondonópolis, com destino ao Porto de Santos (SP).
O traçado da ferrovia ainda tem outro problema em Rondonópolis, que é a proximidade com as Terras Indígenas Tadarimana e Tereza Cristina, uma de cada lado dos futuros trilhos. As comunidades dos Boe Bororo têm ligações culturais e a Rumo entrou em acordo com o Ministério Público Federal (MPF) e a Defensoria Pública da União (DPU) em uma ação na Justiça Federal para realizar as consultas aos indígenas antes da construção da ferrovia.
Leia aqui a reportagem completa da Folha de S. Paulo.
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