O governador Mauro Mendes (União Brasil) comparou o caos da Saúde de Cuiabá, sob a gestão do prefeito Emanuel Pinheiro (MDB), à catástrofe ambiental que atingiu o Rio Grande do Sul nos últimos dias. Ele avaliou que a saúde de Cuiabá não está sendo destruída por fenômenos da natureza, mas pela desonestidade do prefeito.

"A Saúde de Cuiabá é um outro problema. Não dá para comparar as duas coisas. Embora dê para comparar porque a catástrofe que está acontecendo no Rio Grande do Sul, de forma diferente é um tsunami que está acontecendo em Cuiabá. A Capital está sendo destruída não por um fenômeno natural, mas pela incompetência e, acima de tudo, pela desonestidade da condução da política pública da nossa cidade", declarou na manhã desta quinta-feira (9).

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A declaração de Mauro ocorreu em um comentário a rejeição, pelo plenário da Assembleia Legislativa, a uma emenda do deputado estadual Wilson Santos (PSD) ao projeto onde o Governo de Mato Grosso destinou R$ 50 milhões para ajudar a reconstrução do Rio Grande do Sul, que também previa a destinação de outros R$ 50 milhões para a saúde pública da Capital.

Nesta quinta, o governador disse que a capital não merece uma doação em dinheiro, "mas outro tipo de intervenção".

Mauro também afirmou que a saúde voltou a ordem pelo Gabinete de Intervenção do Estado no ano passado, mas retornou ao caos depois que voltou para a gestão de Emanuel.

"Em dezembro encerrou-se [a Intervenção do Estado] como tinha que encerrar. A partir daí, o caos começou a voltar. Então, senhores, está muito claro o que está acontecendo em Cuiabá. Só não enxerga quem é cego e não quer tomar as decisões que precisam ser tomadas", afirmou.