LETICIA AVALOS
Da Redação
A senadora Margareth Buzetti (PSD) afirmou, na última quinta-feira (27), que não voltará para o Partido Progressistas caso a legenda estabeleça uma federação com o União Brasil e o Republicanos. Na conjuntura atual, a aliança dificultaria os planos de Buzetti de disputar uma reeleição ao Senado em 2026, projeto do qual ela demonstrou não estar disposta a abrir mão.
“Cansei de ser coadjuvante, ou eu vou ser protagonista ou eu volto pra casa, sem problema nenhum. [Disputar para deputada] federal é descartado”, respondeu ao ser questionada sobre a possibilidade de pleitear a Câmara Federal.
Buzetti argumentou que a sua preferência pelo Senado se deve à facilidade em aprovar projetos, já que a Casa possui apenas 81 integrantes, enquanto a Câmara tem 513 deputados. “Eu cheguei ao Senado e, em um ano, consegui aprovar praticamente três leis [...] para aprovar um projeto lá na Câmara, eu fiquei de pé cinco horas e meia negociando, sendo que já tinha passado por todas as comissões e pelo Senado”, relembrou.
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Insatisfeita no PSD, Buzetti vinha se mostrando determinada a voltar ao seu partido de origem desde o ano passado. No entanto, ela disse que tem recebido propostas de outras legendas no caso da federação se concretizar. A senadora, que é suplente de Carlos Fávaro, deve deixar o cargoem março do próximo ano, quando o ministro tem que dedesincompatibilizar do Executivo para disputar o pleito do próximo ano.
Na quarta-feira (26), o presidente estadual do PP, deputado estadual Paulo Araújo, declarou que a sigla está na expectativa do retorno de Buzetti e que a candidatura da empresária estaria garantida. “É um nome forte, uma senadora. O partido ganha força, ganha corpo”, reforçou o parlamentar, que se posicionou contrário à federação.
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