MIKHAIL FAVALESSA
Da Redação
Os deputados federais Amália Barros, José Medeiros e Abílio Brunini, os três do Partido Liberal (PL), estão entre os parlamentares que assinaram um novo pedido de impeachment contra o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT). Ao todo, 48 deputados pedem para afastar Lula do cargo assumido em janeiro deste ano.
O governo de Lula tem tido dificuldade de articulação com o Congresso Nacional, em especial com a Câmara, presidida por Arthur Lira (PP-AL). Até mesmo deputados da base aliada, de partidos como MDB, PSD e União Brasil, que somam 8 ministérios, assinam o novo pedido de impeachment.
Na mesa de Lira, há pelo menos nove pedidos para destituir Lula do cargo. Amália, Medeiros e Abílio já haviam assinado outros pedidos anteriormente, por motivos diversos.
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Em março, por exemplo, Amália assinou junto a outros parlamentares um pedido de impeachment por crime de responsabilidade. O motivo foi uma declaração de Lula contra o senador Sérgio Moro na qual o presidente dizia "queria foder com esse Moro", revelando desejo de vingança em relação ao ex-juiz da Operação Lava Jato.
O novo pedido é também por declarações do presidente, desta vez em relação ao ditador presidente da Venezuela, Nicolás Maduro. Os parlamentares também citam a indicação de Cristiano Zanin, advogado pessoal de Lula, para uma vaga no Supremo Tribunal Federal (STF).
Lula afirmou que as acusações de autoritarismo na Venezuela seriam "narrativa", e disse que opositores deveriam pedir desculpas ao regime de Maduro.
O pedido de impeachment é coordenado pela deputada Bia Kicis (PL). Ao todo, 33 deputados do partido do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) assinam o requerimento para afastar Lula da função.
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Fabrício Jornei de Campos 10/06/2023
Lula nunca foi representado por mim
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