LETICIA AVALOS
Da Redação
Após visitar o Hospital Municipal de Cuiabá (HMC), nesta quinta-feira (12), o prefeito eleito Abilio Brunini (PL) denunciou que os pacientes atendidos na unidade ficam mais tempo do que deveriam por falta de organização e acusou a atual gestão da Saúde de se beneficiar da demora na solução dos problemas.
“A maioria dos pacientes já poderiam passar pelo procedimento cirúrgico e estar em suas casas. [...] A maioria não são casos complexos de alto custo, são procedimentos simples que já eram para ter sido resolvidos. A pessoa fica sofrendo aqui. [...] A atual gestão se beneficia ao fazer com que o paciente fique mais tempo porque ganha diária do Ministério da Saúde. Coloca como se o paciente tivesse sendo, a cada dia, atendido por psicólogo, fisioterapeuta, fonoaudiólogo, e muitas das vezes esses processos não acontecem dentro da sala da enfermaria”, afirmou.
Para ele, o cenário só reforça a necessidade de extinguir a Empresa Cuiabana de Saúde Pública, responsável pela administração do HMC e do Hospital Municipal São Benedito. Segundo Abilio, os profissionais lotados na Secretaria Municipal de Saúde (SMS) não podem atender nas unidades geridas pela empresa, o que dificulta ainda mais a eficiência nos atendimentos.
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“Ela [Empresa Cuiabana] é prejudicial aos cofres da Secretaria de Saúde, porque nós temos ortopedistas servidores efetivos e eles poderiam estar reforçando a equipe aqui, aumentando o número de procedimentos aqui dentro. Mas eles não fazem porque a Secretaria [Municipal] de Saúde não pode trabalhar no lugar onde é gerenciado pela empresa Cuiabana”, explicou o futuro prefeito.
O plano, de acordo com ele, é que a SMS retome a administração e execução de serviços nos hospitais de alta complexidade, à medida que os contratos com a Empresa Cuiabana forem vencendo.
O futuro gestor municipal relatou que viu respiradores, arcos cirúrgicos, equipamentos móveis de raio-x, camas e outros equipamentos que supostamente estão parados a quase um ano por falta de manutenção. Conforme ele, os cálculos apontam que o valor total dos equipamentos é de R$ 4 milhões, enquanto a manutenção ficaria em torno de R$ 100 mil.
“Se esses equipamentos estivessem prontos, teríamos mais centros cirúrgicos em atividade e mais cirurgias sendo realizadas. E estão lá parados, encostados no fundo”, disse.
Na segunda-feira (16), Abilio afirmou que pretende discutir o assunto com o desembargador Orlando Perri, do Tribunal de Justiça de Mato Grosso (TJMT), e questionar publicamente os rumos da gerência do HMC.
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Willian jesus 13/12/2024
Rlx que Jajá esse b.ó vc q vai ter q resolver, e torso para q consiga, pq em um meis as críticas já vai ter começado.
1 comentários