O presidente Jair Bolsonaro (PL) minimizou a debandada de políticos mato-grossenses que saíram de sua base aliada e se aproximaram da federação composta por PT, PCdoB e PV no estado.
“Eu sei que tem dois 'peso-pesados' do agro... Aliás, um peso-pesado do agro [Fávaro] e um deputado federal [Neri]. Você não pode ter unanimidade em tudo”, afirmou o presidente em entrevista à rádio Jovem Pan.
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Bolsonaro falou que sempre ocorreram "indicações políticos" nos ministérios e, segundo ele, essas indicações acabaram no seu governo. Segundo o presidente, multas para o produtor rural foram reduzidas no seu governo.
“Nós, de imediato, potencializamos a titulação de terras. Se pega Lula e Dilma, em 14 anos, titularam menos pessoas do que eu em três anos e meio. Nós estamos batendo agora 370 mil [titulados]. Trouxemos esse pessoal pro nosso lado, que era do MST, e demos dignidade a eles. Passou a ser amigo do fazendeiro do lado, passaram a ter crédito de agricultura familiar”, disse.
O senador Carlos Fávaro (PSD), ex-aliado do presidente, se reuniu com Lula no dia 13 de julho. No encontro, também estava Neri Geller (PSD), que semmpre defendeu o governo bolsonarista, mas mudou de lado com a proximidade da campanha eleitoral.
“Depois, com apoio do Congresso, demos a posse estendida da arma de fogo. No início, poderia usar ela dentro de casa, debaixo do seu telhado. Agora, ele passou a ter o direito de usá-la em todo perímetro de sua propriedade”, enfatizou Bolsonaro ao comentar sobre realizações do seu governo para eleitores ligados ao agronegócio.
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