DA REDAÇÃO
As dores crônicas, segundo estudo feito pelo Ministério da Saúde, fazem parte do cotidiano de 36,9% dos brasileiros com mais de 50 anos. Destes, 30% usam opioides para aliviar o problema. Para melhor a qualidade de vida desta população a Unimed Cuiabá criou a linha de cuidado “Gente de Fibra”, que integra as ações do Viver Bem.
A nova linha de cuidado acolhe clientes da cooperativa com mais de 18 anos e é destinado a auxiliar como método terapêutico de cinesioterapia, que utiliza movimentos de fisioterapia para tratar e reabilitar funções motoras do corpo no controle da dor crônica.
Considerada um mecanismo de defesa do organismo, a dor é classificada como crônica quando persiste por mais de três meses, e pode afetar qualidade de vida e se tornar incapacitante.
Ainda segundo o estudo as regiões do país com mais casos de dor crônica foram Sul (42%), Sudeste (38%) e Norte (36%). No Nordeste e no Centro-Oeste, as porcentagens são de 28 e 24%, respectivamente. Em todas as áreas, o sexo feminino é o que mais costuma apresentar mais queixas. “As mulheres possuem maior variação hormonal, o que faz com que sejam mais suscetíveis à dor. Além disso, elas vão mais ao médico do que os homens que só procuram assistência quando não conseguem mais aguentar a sensação dolorosa”, explica o médico George Salvador, responsável pelo programa Gente de Fibra.
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CAUSAS
Provocados por “estímulos” nervosos contínuos ou recorrentes, a dor crônica faz com que o paciente permaneça com a sensação dolorosa mesmo na ausência de uma causa física aparente, ou tenha dores em uma intensidade incompatível com a situação.
Saber o fator causador é essencial para realizar o tratamento adequado. Entre as principais causas estão:
- Doenças crônicas (diabetes, câncer, artrite);
- Doenças primárias (fibromialgia, dor neuropática);
- Traumas e lesões (ligamento rompido, hérnia de disco).
“Um aspecto muito importante das dores crônicas é que elas podem ser provocadas ou intensificadas por fatores psicológicos, como estresse e ansiedade. O contrário também pode acontecer, em que essas dores provocam ou potencializam quadros de ansiedade ou depressão, por exemplo”, detalha Dr. George.
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