MIKHAIL FAVALESSA
Da Redação
Um relatório elaborado pela Unidade Setorial de Correição do Sistema Socioeducativo concluiu que a adolescente B.O.C. não tem privilégios no Lar Menina Moça, onde está internada desde janeiro deste ano.
Por outro lado, os depoimentos dados por outras garotas internadas da unidade do Complexo do Pomeri revelaram possíveis irregularidades, como uso de celular e entrada de comidas e remédios para as agentes do Socioeducativo.
A menor foi sentenciada a até três anos de internação pela morte da garota Isabele Guimarães Ramos, então com 14 anos, em julho de 2020, com um tiro no rosto, no condomínio Alphaville, no bairro Jardim Itália, em Cuiabá.
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Depois que jornais locais denunciaram supostas regalias dadas à atiradora, o Ministério Público Estadual (MPE) abriu um procedimento para apurar a situação.
Servidoras e adolescentes que estão internadas afirmaram, conforme consta no relatório assinado pelo servidor da Secretaria de Estado de Segurança Pública (Sesp), Antônio José dos Santos, que não havia qualquer tipo de privilégio.
Uma das supostas irregularidades era de que B.O.C. estava internada em quarto separado.
Segundo o relatório, quando isso aconteceu, havia quatro garotas internadas e há quatro quartos na unidade, sendo que elas estavam todas em espaços separados.
O promotor de Justiça Reinaldo Rodrigues de Oliveira Filho pediu o arquivamento do procedimento, parecer de 17 de agosto.
As possíveis irregularidades envolvendo as agentes deverão ser apuradas em outro procedimento.
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