DA REDAÇÃO
Quatro pessoas suspeitas de envolvimento na tentativa de fraude em prova do concurso da Segurança Pública, realizado no domingo (20), em Mato Grosso, foram presas em flagrante pela Polícia Civil, na cidade de Cáceres (225 km a Oeste de Cuiabá).
Os suspeitos são um professor de cursinho e outras três pessoas, que não tiveram seus nomes revelados.
Após investigação para apurar denúncia de que um candidato teria contratado uma pessoa para fazer a prova em seu lugar, a equipe da Polícia Civil em Cáceres chegou a um dos locais de prova e constatou que a pessoa que estava no local tinha características físicas totalmente diferente do candidato do concurso.
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A pessoa que, em tese, estava em lugar do candidato foi retirada da sala pela coordenação do concurso e levada para outro ambiente da escola, onde confessou aos policiais que faria a prova em lugar de um candidato, "como um favor".
Essa pessoa se identificou como agente penitenciário e professor de cursinho, e disse que o candidato faria a prova no seu lugar em outra sala, utilizando seus documentos.
Ou seja, se passando pelo professor do cursinho.
Os policiais civis identificaram o segundo suspeito em outro local e, com ele, foi localizado um documento em nome do agente penitenciário.
Ao encaminhá-lo para a viatura, os investigadores notaram um volume na sua cintura.
Questionado pelos policiais, ele confessou ser um celular, que estava envolto em material com silicone, para tentar dissimular o sinal e a fiscalização.
Disse ainda que, pelo celular, o falso candidato (professor), que faria a prova em outro local, passaria as respostas da prova.
O professor de cursinho confessou que mais dois comparsas também estavam envolvidos na fraude e seriam beneficiados.
Estes dois foram localizados pela equipe policial e conduzidos à Delegacia de Cáceres.
Os dois também são alunos do professor de cursinho, que é agente penitenciário.
Com eles também foram encontrados aparelhos celulares escondidos em uma caixa de silicone, como tentativa de burlar a fiscalização.
Conforme declarações dos suspeitos, eles haviam combinado sinais para o recebimento das respostas da prova.
A ação policial identificou todos os envolvidos, que foram excluídos do concurso público.
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