LUCAS RODRIGUES
DA REDAÇÃO
O presidente da Caixa da Asssistência (CAA-MT) da Ordem dos Advogados do Brasil em Mato Grosso (OAB-MT), Leonardo Campos, o “Léo Capataz”, rebateu as críticas lançadas pelo grupo de oposição quanto às ações que ele desenvolve no comando da entidade.
Nos bastidores, o bloco contrário ao atual grupo que comanda a Ordem o acusa de promover diversas “caravanas” ao interior do Estado e visitas na região da Capital para massificar seu nome nas eleições deste ano, sob o pretexto de levar os eventos da CAA-MT aos advogados.
“Eu serei presidente da Caixa até 31 de dezembro e andarei pelo interior cumprindo rigorosa agenda. E é mesquinho aquele que acha que eu não devo fazer isso. É desconsiderar o advogado do interior,
"Agora eu não vou levar o benefício ao advogado porque a oposição está falando que não pode? Discordo."
Conforme Leonardo Campos, a crítica oposicionista é “infundada”, pois os constantes eventos organizados pela CAA-MT não foram criados em período eleitoral.
“O Projeto Março Mulher começou em 2010, o auxílio-maternidade em 2011, o “Agosto, Mês do Advogado”, em 2010, o projeto de Inclusão Digital começou em 2011. Agora eu não vou levar o benefício ao advogado porque a oposição está falando que não pode? Discordo. Concordaria se esse tipo de ação fosse criada hoje e com esse propósito, e não é. É nivelar por baixo a discussão eleitoral”, criticou.
O advogado acredita que é alvo deste tipo de crítica em razão de a oposição não ter o que falar dele, já que presta serviços há 15 anos na OAB-MT.
“O advogado não se deixa levar por esse discurso porque a nossa presença no interior não é só em ano eleitoral. É falta de conteúdo de crítica. Pelo tamanho da Ordem, esperamos para o próximo pleito uma discussão em nível alto. Uma discussão que seja travada nos problemas que a Ordem deve enfrentar na defesa da sociedade e da advocacia. Temos que nos focar na defesa dos honorários, exame de ordem, aprovação do CPC, inclusão do advogado individual no Simples Nacional, agenda legislativa no Congresso Nacional. E não em viagens, doação de computador, pelo amor de Deus”, disse ele.
Possível candidatura
"Se o grupo entender por viável essa candidatura, com certeza esse projeto deve prosseguir. Mas isso não é um tema que entrou na pauta para a Ordem até o momento"
No entanto, ele admitiu que irá se colocar à disposição do bloco de situação para o comando da OAB-MT.
“Se o grupo entender por viável essa candidatura, com certeza esse projeto deve prosseguir. Mas isso não é um tema que entrou na pauta para a Ordem até o momento. Existem conversas informais, de corredor de Fórum, mas chamar os membros da Ordem para uma discussão madura, como sempre fizemos, ainda não. Tanto que a eleição é só em novembro. E nós não podemos deixar que a pauta eleitoral atrapalhe o andamento da instituição”, afirmou.
Ele ainda negou que tenha qualquer atrito com o atual presidente Maurício Aude e descartou os rumores de “racha” na situação.
“Nosso grupo marchará unido para as próximas eleições. Não estou rompido com o Maurício. Assim que o assunto for colocado em pauta, o Maurício dirá se é ou não candidato e nós veremos, dentro do nosso grupo, quais são aqueles que postulam e tem interesse pela presidência”, ressaltou.
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