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GERAL Sexta-feira, 01 de Novembro de 2024, 09:11 - A | A

01 de Novembro de 2024, 09h:11 - A | A

GERAL / VEJA VÍDEO

"Musa da pirâmide" é presa ao desembarcar em MT após passar férias no Nordeste

Prisão ocorreu ainda no interior da aeronave e foi filmada pelos passageiros

DA REDAÇÃO



Vídeo divulgado pela página @lavemsinop no Instagram nesta quinta-feira (31) mostra a prisão da bacharel em Direito e empresária, Taiza Tossatt Eleoterio da Silva, principal alvo da Operação Cleópatra. Considerada a "musa da pirâmide", Taíza foi presa quando desembarcava no aeroporto de Sinop.

Segundo informações, a empresária havia passado alguns dias no Nordeste. Ela foi detida ainda no avião e acompanhada pelos policiais até sua residência, onde foi cumprido mandado de busca e apreensão.

Na residência, de acordo com informações, foram encontradas diversas folhas de cheque, com valores altos. Munições também foram localizadas e o atual marido de Tossat foi levado à delegacia. Ele não era alvo da operação.

Além da empresária, o médico Diego Rodrigues Flores e o ex-policial federal Ricardo Mancinelli Souto Ratola - ex-marido de Taíza - também foram alvos da operação, mas não tiveram mandados de prisão.

A empresária, proprietária da empresa DT Investimentos, usava as redes sociais para atrair as vítimas, se mostrando uma pessoa jovem, bonita, bem-sucedida, articulada e especialista em investimentos financeiros.

Com argumentos envolventes e com promessas de lucros de 2% a 6% por dia, dependendo do valor investido, a empresária convencia as vítimas a fazerem investimentos de altos valores, superiores a R$ 100 mil iniciais, em ações, entrando em um verdadeiro esquema de pirâmide financeira.

As vítimas recebiam o retorno financeiro nos primeiros meses, sendo incentivados a fazer novos investimentos, porém, após algum tempo, a empresa deixou de pagar os lucros para as vítimas. Ao solicitarem a devolução dos valores investidos, a empresária inventou desculpas até deixar de responder completamente às vítimas.

O ex-policial federal, que foi casado com a investigada, era o gestor de negócios da empresa e o médico atuava como diretor administrativo da empresa, formando um grupo criminoso, que destruiu o planejamento familiar de dezenas de vítimas, inclusive de amigos e familiares dos investigados.

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