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GERAL Quinta-feira, 10 de Outubro de 2024, 09:52 - A | A

10 de Outubro de 2024, 09h:52 - A | A

GERAL / PARALISIA CEREBRAL

Investimento em terapias é caminho para tornar crianças com deficiência mais independentes

Mãe relata a busca por tratamento e a relevância de apoio para famílias de crianças com deficiência

DA REDAÇÃO



Ao observar o filho com 1 ano e 9 meses arrastando a perninha, a farmacêutica Jarcélia Sousa Silva percebeu que havia algo diferente no desenvolvimento de Otávio, hoje com 10 anos. Embora os médicos dissessem a ela que estava tudo bem, o coração de mãe mandou ela investigar. Desconfiada de que poderia ser autismo, em uma ressonância viu que o menino tinha paralisia cerebral, causada por uma lesão, desde então o menino realiza terapias para uma vida funcional.

No dia 6 de outubro foi celebrado o Dia Mundial da Paralisia Cerebral. Para Jarcélia, datas como essas são importantes para reflexão sobre a inclusão e de que a deficiência é a mais comum na infância. Cerca de 48% dos estudantes da educação especial matriculados em 2023 no ensino público e privado em Mato Grosso apresentaram deficiência intelectual.

“Além da inclusão, nessas datas também é importante discutir o papel dos pais, especialmente das mães, que abdicam de suas vidas para cuidar dos filhos. São muitas terapias. Ser mãe de criança atípica é um grande desafio. Nosso maior desejo é de que nossos filhos sejam adultos funcionais e independentes. As terapias são o caminho para isso”.

Há quase 10 anos, Otávio é paciente da Clínica Vital Kids, em Cuiabá, referência no tratamento de distúrbios do desenvolvimento em Mato Grosso. O local utiliza três tecnologias exclusivas para tratar pacientes com paralisia cerebral: Método Treini com uso de Exoesqueleto Flexível; TDCS, a estimulação transcraniana via ondas contínuas; e a plataforma Galileo. Os métodos são o que há de melhor em terapia intensiva neurológica.

Em busca de tratamentos com evidências científicas, a fisioterapeuta especialista em Neurologia Infantil e doutora em Distúrbios do Desenvolvimento, Camila Albues, investe no que há de melhor para trazer para Cuiabá. A clínica foi pioneira em 2012 ao utilizar o Pediasuit, que utilizam roupas com a mesma tecnologia empregada para astronautas russos, quando observaram que eles voltavam do espaço com perda de massa muscular.

Hoje oferece uma nova tecnologia avançada; o Método TREINI: Treinamento Intensivo Neurológico (Exoesqueleto Flexível) atua na reeducação e reabilitação neurológica de crianças e adolescentes com disfunções neuropsicomotoras, com uma roupa personalizada, compreendendo todas as funcionalidades e repercussões neurológicas apresentadas pela criança ou adolescente.

As crianças e adolescentes com paralisia cerebral também utilizam o TDCS, estimulação transcraniana, utilizada para tratar derrames cerebrais (AVC), epilepsia, enxaqueca, zumbido (tinnitus), depressão, esclerose múltipla, demência e dor de cabeça crônica. O equipamento libera corrente contínua com impulsos elétricos. Quando usado na densidade e frequência correta, gera estimulação eficaz na atividade cortical. Isso resulta em movimento ou estímulo necessário para pequenas ações diárias.

Já a plataforma vibratória Galileo, é outra tecnologia desenvolvida na Alemanha, utilizada com resultados consistentes na reabilitação neurológica. O indivíduo ou parte de seu corpo é colocada sobre uma plataforma, na qual são promovidas vibrações em diversas frequências e amplitudes. A vibração estimula as estruturas neurológicas do corpo. Assim, tanto receptores musculares quanto estruturas medulares e corticais são ativadas.

Camila Albues também aponta que a reabilitação interdisciplinar com fisioterapia, fonoaudiólogia, psicologia, psicopedagogia ajudam no desenvolvimento das crianças e dos adolescentes, tornando-os futuramente em adultos funcionais e mais independentes.

“Tratamos todas as crianças e adolescentes na clínica buscando uma melhor qualidade de vida para que eles possam superar obstáculos impostos pela sociedade. Pais e as crianças sofrem com o preconceito e com a discriminação, mas esses aprendizados na terapia são fundamentais para uma vida mais plena”, finalizou Dra Camila Albues.

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