CECÍLIA NOBRE
Da Redação
José Edson Douglas Galdino Santos, preso na segunda-feira (19) pelo feminicídio da companheira Lorrane Cristina Silva de Lima, de 23 anos, contou, em interrogatório, que foi dormir em posse da faca utilizada no crime. O suspeito foi até o quarto onde a vítima estava durante a madrugada e a matou com 12 facadas. A motivação foi uma discussão tida horas antes.
De acordo com o delegado da Polícia Civil, de Diamantino, Marcos Bruzzi, José Edson confessou o crime, dizendo que o cometeu na madrugada do dia 11, após uma discussão com a vítima.
No interrogatório, o feminicida declarou que a discussão teria começado por motivos de ciúmes, pois, segundo ele, Lorrane tinha acesso ao seu celular, mas ele não poderia fazer o mesmo, pois estava bloqueado, sendo necessário o uso da biometria.
José Edson disse ainda que, após a discussão, foi dormir com a faca que utilizou no crime e, durante a madrugada, matou a vítima com 12 perfurações, sendo 11 nas costas e uma no peito, conforme laudo pericial.
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Após cometer o crime, o feminicida disse ao delegado ter tentado desbloquear o celular de Lorrane, com a digital da mesma, mas que não conseguiu.
As crianças de 5 e 7 anos, que presenciaram o crime, entraram no quarto onde a mãe havia sido morta e, segundo José Edson, o cômodo "estava escuro". Ele afirmou ainda que disse às crianças que sairia para comprar remédios, porém fugiu em direção ao Pará.
O delegado informou ainda que José Edson, preso na rodoviária de Rurópolis, no Pará, estava fugindo sem um destino específico, apenas pretendia “subir” para outras cidades.
José Edson passará por audiência de custódia, no juízo de Rurópolis, e o magistrado irá decidir se fará a transferência dele para Mato Grosso ou não.
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Lucy 20/03/2024
Tem que por esse vagabundo pra trabalhar no presídio e aí dá pagar pensão para os filhos da mulher que ficarm desamparados.
1 comentários