ALLAN PEREIRA E LÁZARO THOR
Da Redação
Uma fábrica clandestina de remédios, incluindo viagras e outros produtor farmacêuticos para disfunção erétil, foi fechada pela Polícia Militar e fiscais da Vigilância Sanitária da Prefeitura de Várzea Grande, no dia 29 de agosto, no município. Cerca de 14 pessoas, entre trabalhadores e empresários, foram conduzidos para a delegacia.
Entre os remédios produzidos pela fábrica clandestina, que não tinham documentação junto a Vigilância Sanitária ou Anvisa, estão produtos com nome Tesão de Vaca, Melão São Caetano, Seca Barriga, Canela de Velho e até Viagra.
De acordo com os depoimentos dos policiais militares que atenderam a ocorrência, uma denúncia chegou à Polícia Militar sobre fabricação e armazenamento de produtos e medicamentos com fins terapêuticos ou medicinais sem a devida autorização legal no bairro Alameda.
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Uma guarnição do 4º e 25º Batalhão da PM foram ao galpão e constataram que funciona uma empresa de materiais recicláveis na parte da frente. Já na parte dos fundos, foi localizada a fábrica clandestina de medicamentos. Haviam vários maquinários e caixas com produtos terapêuticos.
Os funcionários da fábrica tentaram correr da polícia quando chegaram ao galpão, mas todos foram contidos e detidos pela polícia.
No galpão, várias máquinas estavam ligadas para a produção de medicamentos e havia rótulos adesivos com um CNPJ de uma empresa sediada em Fortaleza, Ceará.
A Vigilância Sanitária e a Secretaria Municipal de Várzea Grande foram acionadas. O galpão foi interditado pelos fiscais. Os produtos também foram apreendidos.
A PM recebeu em seguida a informação de que os produtos eram vendidos em uma loja de sapatos no bairro Vista Alegre, em Cuiabá, sendo designada uma equipe do Grupo de Apoio.
Na empresa, foram encontrados diversos produtos com os medicamentos com os adesivos da mesma empresa sediada em Fortaleza.
A Vigilância Sanitária de Cuiabá foi acionada para apreender os produtos. Os funcionários foram conduzidos até a delegacia. Já o dono da empresa não foi localizado. A Polícia Civil investiga o caso.
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