LETICIA AVALOS
Da Redação
Nesta quarta-feira (27), o prefeito de Chapada dos Guimarães, Osmar Froner (UB), disse que o clima de final de ano no município é de apreensão e medo do prejuízo, principalmente entre os comerciantes e a rede hoteleira. Isso porque o período é, economicamente, um dos mais importantes para a cidade, que é eminentemente turística, mas a única via que liga a região à capital corre risco de deslizamentos.
“Nós estamos um pouco apreensivos por conta do final do ano. Chapada recebe muitos visitantes, muitas reservas de hoteis e pousadas, e essa insegurança da obra pode nos causar prejuízo”, compartilhou, ao citar a obra de retaludamento que está programada para acontecer no trecho do Portão do Inferno, mas que ainda não começou.
O gestor municipal afirmou que já tem conversado com o secretário-chefe da Casa Civil, Fábio Garcia (UB), para que, caso o trânsito na MT-251 seja interrompido durante as festividades, a situação seja comunicada rapidamente para que as pessoas não fiquem perdidos e a programação municipal não seja impactada.
Segundo Froner, a previsão é de que 50 mil a 60 mil pessoas passem pela cidade durante os eventos de fim de ano. “Estamos com um diálogo próximo e sempre comunicando a população para que ela faça a sua programação de vir à capital, ou, quem está na capital, ir a Chapada sem maiores incômodos”, disse.
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BLOQUEIO DO PORTÃO DO INFERNO
Conforme protocolo de segurança da Secretaria de Estado de Infraestrutura e Logística (Sinfra), a interdição pode acontecer em caso de chuva acima de 20 milímetros. Nessa condição, blocos de rocha podem se desprender dos paredões e acertar os viajantes.
A obra de retaludamento planejada pelo Governo do Estado consiste na retirada do maciço rochoso da curva do Portão do Inferno e a criação de taludes, uma série de cortes que funcionam como degraus para impedir deslizamentos de terra. Com isso, a estrada será recuada em dez metros, evitando também a passagem sobre o viaduto que existe hoje. O valor da obra é de R$ 29,5 milhões.
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