ALLAN PEREIRA
Da Redação
Desde a última sexta-feira (25), Cuiabá é a cidade mais quente e seca de todo o Brasil, segundo dados das estações do Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet). A tão esperada chuva só deve vir em dezembro. Até lá, os termômetros podem chegar próximo ou bater 40º C.
A baixa da umidade do ar (nível de água encontrado na atmosfera) está baixa. No momento da publicação desta reportagem, o índice está em 16%. A Organização Mundial de Saúde (OMS) recomenda um nível superior a 60% como ideal para a saúde humana.
Por conta da secura, o Inmet emitiu alerta para baixa umidade do ar para 47 municípios de Mato Grosso.
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A presença de uma massa quente, que impede a formação de chuvas, fez com que Cuiabá fosse a cidade mais quente do país entre sexta-feira (25) e domingo (27). As máximas variaram de 36,8 a 38,2 graus nesses três dias.
Segundo o informativo meteorológico do Inmet, para os próximos dias, estão previstas temperaturas que podem ultrapassar os 36º C no sul de Mato Grosso.
Inmet/Reprodução
As chances de chuva são baixas no sul de Mato Grosso. Se ocorrerem, podem ser isoladas e não vir com tanta força. Em dezembro, elas começam a vir com mais regularidade.
Previsão do Inmet aponta possibilidade de chuva para a tarde desta terça-feira na Capital. Na quinta e sexta-feira, 1º e 2 de dezembro respectivamente, é esperado uma queda na temperatura e alívio no calor. A máxima deve chegar a 34 e 32 graus nestas datas.
A chuva se concentra na região norte de Mato Grosso. De acordo com o Inmet, devido a um episódio de Zona de Convergência do Atlântico Sul (ZCAS), o acumulado pode ultrapassar 100 mm.
A ZCAS é uma persistente banda de nebulosidade orientada no sentido noroeste-sudeste, que se estende desde a Amazônia até o Oceano Atlântico. Ela atua nos meses de primavera e verão no Hemisfério Sul, sendo um dos principais sistemas meteorológicos responsáveis pela reposição hídrica deste período.
Além disso, a ZCAS está associada a uma sequência de dias chuvosos, costuma provocar grandes volumes e, por vezes, ocasionam grandes impactos como, alagamentos, transbordamentos de rios e córregos e deslizamentos de terra, resultando em enormes prejuízos à população nas áreas atingidas.
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