GIOVANNA BAIOCCO
DA REDAÇÃO
Em nota divulgada nesta quinta-feira (24), o Conselho Regional de Medicina do Estado de Mato Grosso (CRM-MT) informou que um médico alergista de 54 anos, identificado pelas iniciais J.M.P., foi detido por autoridades policiais na madrugada de quarta-feira (23) após episódio de violência doméstica em Cuiabá.
De acordo com as informações preliminares, o profissional teria agredido e ameaçado sua esposa, de 26 anos, em um condomínio residencial da capital mato-grossense. Em resposta ao ocorrido, o Conselho anunciou a abertura de uma investigação para apurar os fatos.
Um ofício já foi encaminhado à Delegacia Especializada de Defesa da Mulher solicitando informações detalhadas sobre o caso.
Em seu comunicado, o CRM-MT enfatizou seu compromisso com a ética profissional, ressaltando que manterá rigorosa vigilância quanto ao cumprimento do Código de Ética Médica. O caso segue sob investigação das autoridades competentes.
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NOTA
O Conselho Regional de Medicina de Mato Grosso (CRM-MT) tomou conhecimento, por meio da imprensa, do caso envolvendo um médico suspeito de cometer violência contra uma mulher em Cuiabá. Diante da gravidade das acusações, o Conselho instaurará uma investigação para apurar o ocorrido e já encaminhou um ofício à Delegacia da Mulher solicitando informações detalhadas sobre o
caso. O Conselho reafirma seu compromisso de zelar pela ética médica e pelo cumprimento rigoroso do Código de Ética Médica.
Cuiabá, 24 de outubro de 2024.
O CASO:
Um médico, identificado pelas iniciais J.M.P., foi detido na madrugada de quarta-feira (23) em Cuiabá, após agredir e ameaçar sua esposa de 26 anos em um condomínio residencial.
A vítima foi encontrada pela polícia escondida na guarita do local, apresentando lesões no cotovelo, joelho, seio e lábios, após ter sido arremessada da escada pelo marido, que também a ameaçou com arma de fogo. Durante a ocorrência, foram encontradas onze armas registradas na residência.
O suspeito negou as acusações, alegando que a esposa teria escorregado ao tentar impedi-lo de sair de casa. O caso foi encaminhado à Delegacia Especializada de Defesa da Mulher, onde a vítima recusou atendimento médico.
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