ALLAN PEREIRA E CECÍLIA NOBRE
Da Redação
O coronel do Exército Brasileiro, Etevaldo Luiz Cacadini de Vargas, foi preso na manhã desta segunda-feira (15), em Belo Horizonte, como um dos suspeitos na participação do homicídio do advogado Roberto Zampieri no início de dezembro do ano passado.
Segundo informações publicadas pela Gazeta e confirmadas pelo Midiajur, Etevaldo é suspeito de financiar o assassinato do advogado.
Policiais civis da Delegacia de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP) estão na capital de Minas Gerais para cumprir mandados judiciais de prisão temporária, busca e apreensão. As equipes são coordenadas pelo delegado Nilson Farias. O coronel deve ser interrogado ainda nesta segunda-feira (15).
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Etevaldo é o quarto suspeito preso pela morte de Zampieri. O instrutor de tiros Hedilerson Fialho Martins Barbosa, o pedreiro Antônio Gomes da Silva e a empresária Maria Angélica Caixeta Gontijo também foram presos em Minas Gerais. No dia 23, o trio foi transferido com autorização judicial para Cuiabá.
Roberto Zampieri tinha 56 anos e foi assassinado na noite do dia 5 de dezembro, na frente de seu escritório localizado no bairro Bosque da Saúde, na Capital. A vítima estava dentro de uma picape Fiat Toro quando foi atingida pelo executor com diversos disparos de arma de fogo.
A investigação da DHPP apontou que Antônio foi o autor dos tiros que matou Roberto Zampieri. O pedreiro foi contratado pelo instrutor Hedilerson, que intermediou o crime a mando da empresária Maria Angélica. O instrutor também teria fornecido a arma para o pedreiro matar o advogado.
O delegado Edison Pick, que lidera as investigações, apontou, em coletiva de imprensa no ano passado, que a motivação do homicídio pode estar ligada a uma disputa por terras entre Maria Angélica e um homem que é defendido por Zampieri. Antes, o advogado defendia a empresária. Mas, durante algum momento da disputa judicial, Roberto Zampieri mudou de lado e passou a defender o adversário - o motivo de trocar de lado não foi apontado.
Segundo apurado pelo Midiajur, o advogado representava o empresário Evelci de Rossi em uma ação de reintegração de posse que tramita na Vara Única de Ribeirão Cascalheira. A ação foi proposta por Evelci contra Maria Angélica Caixeta Gontijo e os pais dela, Maria de Fátima Caixeta Borges Gontijo e João Moreira Gontijo. O processo envolvia a disputa por uma área chamada "Fazenda Lago Azul" no município mato-grossense.
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