THIAGO STOFEL
Da Redação
Em nota divulgada à imprensa, o vereador por Várzea Grande, Dr. Miguel Júnior (Cidadania), negou que tenha desrespeitado ou ameaçado policiais militares durante uma abordagem na madrugada desta segunda-feira (28), em Cuiabá. Durante a ação, ele chegou a ser preso.
"Em respeito à população de Várzea Grande e a todos que acompanham meu trabalho, esclareço que não estive envolvido em briga em boate, como foi divulgado. Apenas pedi a um segurança que chamasse um carro de aplicativo, pois meu celular estava com problemas", diz trecho da nota.
O CASO
De acordo com o boletim de ocorrência da Polícia Militar, uma equipe do Grupo de Apoio (GAP) estava fazendo rondas pela Avenida Historiador Rubens de Mendonça, por volta da 1h, quando um carro Volkswagen Jetta Preto passou pela viatura e o passageiro fez um gesto obsceno para os policiais.
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Os militares ordenaram a parada do veículo e, ao abordar o passageiro, notaram que este estava embriagado. Irritado com a abordagem, o vereador começou a apresentar resistência e xingar os policiais. Por conta disso, foi preso por desacato.
Em seguida, o condutor do carro relatou que pegou o passageiro em uma boate localizada na Avenida Isaac Póvoas, onde ele teria se envolvido em uma confusão.
Leia a nota na íntegra:
"Em respeito à população de Várzea Grande e a todos que acompanham meu trabalho, esclareço que não estive envolvido em briga em boate, como foi divulgado. Apenas pedi a um segurança que chamasse um carro de aplicativo, pois meu celular estava com problemas.
Durante o trajeto, houve uma discussão verbal entre amigos no carro. Ao avistar viaturas, pedi ao motorista que encostasse. Desci do veículo de forma pacífica e fui abordado pela Polícia Militar. Apesar da tensão do momento, jamais desrespeitei ou ameacei os policiais.
O motorista do aplicativo, testemunha do fato, compareceu espontaneamente à delegacia e confirmou que não houve qualquer gesto ou atitude agressiva contra os policiais. Além disso, no Termo Circunstanciado de Ocorrência (TCO), o delegado reconheceu que não houve desacato e que não ficou comprovado o dolo, ou seja, a intenção de desrespeitar os servidores públicos.
Reafirmo meu profundo respeito à Polícia Militar e a todos os servidores públicos.
Lamento o ocorrido e peço desculpas à população de Várzea Grande e de Mato Grosso por qualquer transtorno causado. Reitero meu compromisso com o respeito às instituições e com a responsabilidade que o cargo que ocupo exige".
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