METRÓPOLES
O atacante Bruno Henrique, do Flamengo, é alvo da operação Spot Fixing da Polícia Federal desde 2024. O jogador é suspeito de ter recebido um cartão proposital durante um jogo contra o Santos F.C., para beneficiar apostadores, e segue na mira do Ministério Público do Distrito Federal e Territórios (MPDFT), que solicitou a prorrogação do prazo para concluir as investigações.
O pedido de prorrogação do prazo de 30 dias foi solicitado pelo MPDFT por conta da complexidade do caso e a necessidade de diligências, o que inclui o exame do celular do jogador, que segue apreendido pela Polícia Federal (PF).
Segundo os relatórios da International Betting Integrity Association (IBIA) e da Sportradar, houve um aumento anormal de apostas para que o jogador recebesse o cartão de advertência durante a partida, e o que chamou a atenção dos investigadores, foram os seguintes pontos:
Concentração anormal de apostadores sediados em Belo Horizonte (MG), cidade natal de Bruno Henrique;
Concentração de apostas realizadas por contas recém-registradas na plataforma, e;
Clientes assíduos das operadoras apostando fora dos parâmetros normais.
Segundo informações do grupo Kaizen Gaming, 98% do volume de apostas relativas ao recebimento de cartões na partida, teria sido direcionado para que Bruno os recebesse. E ainda de acordo com as investigações, os valores das apostas giravam em torno de R$ 1.500 a R$ 3.050, e os apostadores visavam receber o dobro do valor.
Além disso, novas intimações foram expedidas para ouvir envolvidos que podem ter ligação com o caso. A expectativa é que, ao fim dos 30 dias, o Ministério Público decida se há elementos suficientes para oferecer denúncia formal contra o jogador ou arquivar o caso.
Caso fique comprovado o envolvimento de Bruno Henrique, ele pode enfrentar sanções esportivas e criminais. O Flamengo ainda não se pronunciou oficialmente sobre o pedido de prorrogação.
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