LETICIA PEREIRA
Da Redação
Com o seu correligionário, Eduardo Botelho (UB), considerado garantido no segundo turno pelas pesquisas de intenção de voto, o governador Mauro Mendes (UB) afirmou que a campanha pela prefeitura de Cuiabá terá o foco total do grupo na segunda fase, quando as vagas dos vereadores já estiverem decididas.
“O segundo turno é um momento diferente no processo eleitoral. Eu já tive a oportunidade de participar de dois segundo turnos. Conheço um pouquinho a dinâmica. É um momento em que todos atores saem do cenário, vereadores, nos municípios menores. Somente em Cuiabá teremos um segundo turno”, disse o governador.
Mendes conversou com a imprensa enquanto acompanhava o voto de Botelho, que aconteceu na Escola Estadual Djalma Ferreira de Souza, no bairro Morada do Ouro, na manhã deste domingo (6).
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Para ele, que já foi prefeito de Cuiabá, a estratégia para garantir uma vitória no segundo turno é destacar as propostas e evidenciar o preparo do candidato para cumpri-las. “Vamos ter que focar mais no candidato, nas propostas, mostrar com clareza o que cada um pensa e, acima de tudo, as condições que cada um terá para cumprir aquilo que está falando. Porque falar qualquer um fala, papagaio fala, mas na hora de fazer tem muita diferença”, citou.
Durante sua fala, o governador alfinetou indiretamente e atual prefeito, Emanuel Pinheiro (MDB), dizendo que os últimos oito anos de gestão do emedebista foram desastrosos e espera que a cidade possa ser melhor conduzida nos próximos quatro anos.
“Eu desejo que a escolha seja feita por aquele que realmente conseguir mostrar para a população as suas melhores condições. Cuiabá já perdeu oito anos com o desastre que foram esses últimos oito anos. Não podemos arriscar em mais quatro anos de um novo desastre”, declarou.
Mendes ainda criticou a visão polarizada na política e esclareceu que acredita na independência e autonomia dos eleitores na atualidade. Para ele, a população, tem muitas opções de meios para acessar informações e, consequentemente, definir a própria opinião política.
“Hoje, o eleitor está muito independente e autônomo. Acabou aquela história do formador de opinião, dos cabos eleitorais influenciarem o eleitor. O eleitor está sabido, ele sabe tomar decisão, ele recebe pelas redes sociais muitas informações e, cada um a seu modo, faz as suas análises. Direita e esquerda é uma forma lamentável que uns poucos se posicionam nos seus extremos”, concluiu.
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