ALLAN PEREIRA
Da Redação
Pré-candidato a deputado estadual, o ex-governador Júlio Campos do UB (União Brasil) afirma que é inviável o projeto de candidatura para a Presidência da República do presidente nacional do partido, o deputado Luciano Bivar.
Para a imprensa, Júlio aponta que, caso Bivar insistisse na candidatura, poderia constranger o governador Mauro Mendes (União Brasil), que tem se aproximado do presidente Jair Bolsonaro (PL) para o seu palanque.
"Eu acho inviável. Lamento profundamente que o nosso presidente nacional esteja ainda pensando em colocar o nome à disposição. Não tem viabilidade política nenhuma", disse Júlio.
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O ex-governador lembra que Bivar já tentou colocar seu nome no páreo para pesquisa pelo duas vezes, mas as pesquisas de intenção de voto não chegam a 1%.
Assim, Júlio aponta que os únicos nomes possíveis para uma terceira via, que poderiam fazer frente a polarização entre Bolsonaro e o ex-presidente Luís Inácio Lula da Silva, seria do ex-senador Ciro Gomes (PDT) ou do ex-ministro Sérgio Moro (União Brasil).
"Caso contrário, é melhor libera o partido, como vai fazer o PSD de Kassab. Cada estado vai apoiar quem quiser pra Presidente da República, que é muito mais fácil. Porque vai haver uma dissidência muito grande [se houver candidatura do Bivar a presidência]. A eleição está muito polarizada. Aqui em Mato Grosso, a maioria do União Brasil vai ficar com Bolsonaro".
É nesse sentido que o ex-governador fala que a candidatura de Bivar pode constranger Mauro e os outros políticos do partido, que tentam atrair Bolsonaro para o palanque.
"Essa candidatura do Bivar – de última hora, sem nenhum preparo, sem nenhuma base – vai constranger o próprio governador Mauro Mendes e nós todos outros políticos, que temos mais afinidade com a candidatura da centro direita que é do Bolsonaro. Dificilmente o União Brasil de Mato Grosso não estaria no palanque com Bolsonaro”, conclui.
O partido União Brasil, criado a partir da fusão do PSL e do DEM, oficializou o nome do deputado federal Luciano Bivar como pré-candidato à Presidência da República no dia 14 de abril e segue no páreo até o momento pela legenda.
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