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ELEIÇÕES 2024 Segunda-feira, 20 de Dezembro de 2021, 14:34 - A | A

20 de Dezembro de 2021, 14h:34 - A | A

ELEIÇÕES 2024 / SEM APOIO

Jayme diz que Moro foi "perverso": destruiu a indústria para ser candidato

Senador por Mato Grosso rejeitou possível aliança do União Brasil com o Podemos

MIKHAIL FAVALESSA
Da Redação



O senador Jayme Campos (DEM) classificou o ex-juiz federal, ex-ministro e pré-candidato à Presidência da República, Sérgio Moro (Podemos), como "perverso".

Em uma eventual chapa de seu partido com Moro, Jayme afirmou que vai se recusar a apoiar o presidenciável.

O DEM está em processo de fusão com o PSL para criar o União Brasil.

Sob a liderança do deputado federal Luciano Bivar (PSL), a nova sigla se aproxima da pré-candidatura de Moro.

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"Eu já disse: se por acaso União Brasil, a fusão do DEM com o PSL, caminhar junto, eu não apoio o Moro. Eu não apoio. Acho que o Moro prestou um desserviço ao Brasil gigantesco. Esse negócio de combate à corrupção... Cadê quem ele prendeu? Está todo mundo solto. Destruiu uma indústria brasileira, destruiu praticamente um grupo de empresas que o Brasil tinha, extremamente preparadas, modernas, para construir no mundo inteiro. Destruiu a indústria naval, destruiu tudo", criticou Jayme.

Para o senador, houve clara intenção política nas ações de Moro como juiz federal responsável pelas ações da Operação Lava Jato, que tramitavam na 13ª Vara Criminal Federal de Curitiba.

Em diversos dos casos, incluindo alguns envolvendo o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), o Supremo Tribunal Federal (STF) decidiu pela incompetência daquela Vara para julgar as ações, o que acabou por anular decisões do ex-juiz.

"Esse cara foi perverso. Exercia o cargo de juiz federal apenas com uma intenção, de ser candidato. Tanto é que ele foi ser ministro e agora é candidato contra o Bolsonaro. Está aí o Dallagnol... Era procurador da República, chefe do Ministério Público na Operação Lava Jato, agora candidato a deputado federal. Nós temos que meter esse pessoal em uma quarentena de, no mínimo, cinco ou seis anos, porque eles exercem o cargo de juiz, de membro do Ministério Público pra quê? Pra ser candidato. Temos que fazer um freio de arrumação urgente na legislação brasileira", defendeu o senador.

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