MIKHAIL FAVALESSA
Da Redação
O senador Flávio Bolsonaro (PL-RJ) esteve em Campo Novo do Parecis na quinta-feira (25) e se reuniu com produtores rurais da cidade e de Sapezal. O objetivo do encontro era arrecadar doações para a campanha eleitoral do pai, o presidente Jair Bolsonaro (PL), e para o partido.
A reunião foi organizada pelo produtor rural Valdir Roque Jacobowski e teve presença da candidata a deputada federal Amália Barros (PL), que é moradora da região. Amália tem apoio declarado da primeira-dama Michelle Bolsonaro.
Entre os participantes da reunião estavam o vice-prefeito de Nova Mutum, Toninho Brolio, o prefeito de Campos de Júlio, Irineu Marcos Parmeggiani, e o empresário Vanderlei Murilo Bianchi, além do marido de Amália, o empresári Thiago Boava.
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Há previsão de uma nova reunião, desta vez puxada pelos produtores, na próxima segunda-feira (29) em busca de atrair outros empresários do setor com doações para a campanha eleitoral.
Como presidente, Jair Bolsonaro precisa viajar com toda a estrutura de equipe e segurança da Presidência da República, mesmo nas visitas da campanha eleitoral. Neste último caso, os gastos precisam ser custeados pelo partido.
Reprodução
Flávio Bolsonaro se reuniu com Amália Barros e Thiago Boava
Uma visita de Bolsonaro chegou a ser anunciada para Mato Grosso para esta semana, mas a campanha recuou em razão do gasto elevado.
Flávio Bolsonaro tem viajado pelo país em busca de arrecadação para o partido e a campanha do pai.
Em Mato Grosso, o PL deve colocar cerca de R$ 10 milhões nas campanhas do partido, vindos do Fundo Especial de Financiamento de Campanhas (FEFC), o chamado "Fundão", e do Fundo Partidário, incluída aí a tentativa de reeleição do senador Wellington Fagundes.
Nos últimos dias, candidatos das proporcionais começaram a fazer pressão para que mais recursos sejam liberados. Um dos exemplos é o ex-vereador Abílio Júnior (PL), candidato a deputado federal.
Com poucos recursos, o partido tem destinado mais dinheiro aos deputados que estão em reeleição, Nelson Barbudo e José Medeiros. Além de Abílio, Amália, Coronel Fernanda, Aray Fonseca e outros candidatos podem ficar com parte menor do Fundo Eleitoral e do Fundo Partidário, fazendo campanhas mais modestas, com dificuldades de concorrer contra, por exemplo, candidaturas do União Brasil, com quem o PL está coligado.
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