MIKHAIL FAVALESSA
Da Redação
Uma eventual federação de partidos com a inclusão do União Brasil está "praticamente" descartada. A informação foi dada pelo deputado estadual e 1º secretário da Assembleia Legislativa, Eduardo Botelho (DEM).
O partido está em vias finais de oficialização, com a fusão de DEM e PSL. Em nível nacional, vem sendo discustida a possibilidade de uma federação entre União Brasil e o MDB, além de conversas com o PSDB, que por sua vez negocia com o MDB.
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Segundo Botelho, o presidente estadual do DEM e ex-deputado federal, Fabio Garcia, esteve em Brasília durante a homologação do União Brasil pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE) e praticamente descartou a possibilidade.
"O deputado Fabio Garcia esteve em Brasília também reunido, e está praticamente descartado a federação do União Brasil com qualquer partido. Temos agora que trabalhar solo e ir para frente", afirmou Botelho na quarta-feira (9).
Agora, de acordo com o parlamentar, o grupo em Mato Grosso vai "continuar nessa busca de nomes e pessoas boas para vir para ser candidato a estadual e federal".
As chapas proporcionais, em especial para deputado estadual, ficariam inchadas, na avaliação de Botelho.
"O União Brasil, com a fusão com o PSL, ele já ficou muito grande. E aí, quando começa a fazer uma possibilidade de federação, começa os interesses do antigo do PSL, do antigo DEM, do MDB... estava tendo muita confusão. Então, isso praticamente já foi descartado segundo o deputado Fabio Garcia", continuou.
Uma eventual federação com MDB favoreceria apenas o candidato majoritário, sem grandes avanços para as proporcionais, que em Mato Grosso têm no DEM ao menos três fortes candidatos: Botelho e Dilmar Dal Bosco, que irão à reeleição, e o secretário de Estado de Saúde, Gilberto Figueiredo, pré-candidato.
"Se tivesse uma federação só seria bom para o candidato majoritário, mas para os proporcionais... o DEM tem condições de fazer três, o MDB tem condições de fazer até quatro deputados (estaduais). Seriam sete. Se fizer uma federação, no máximo cinco. Sob esse aspecto, é melhor não fazer a federação", opinou.
Botelho explicou que a distribuição da chamada "sobra" poderia prejudicar a federação a partir da quinta cadeira conquistada na Assembleia, já que há distribuição entre todos os partidos.
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