DA REDAÇÃO
Já está em vigor em Mato Grosso, desde o dia 1º de janeiro, a redução do Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) sobre a gasolina e o diesel, promovida pelo Governo do Estado.
Com as reduções, a gasolina deveria ficar R$ 0,16 mais barata e o diesel, R$ 0,06.
No entanto, nesta quarta-feira (12), entraram em vigor novos reajustes nos combustíveis anunciados pela Petrobras.
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O preço do litro da gasolina vendido para as distribuidoras nas refinarias terá reajuste médio de 4,85%.
No caso do diesel, o aumento será de 8,08%.
Isso significa que o preço da gasolina para as distribuidoras passará de R$ 3,09 para R$ 3,24 o litro.
Já o valor do diesel passará de R$ 3,34 para R$ 3,61 o litro.
No acumulado de reajustes desde 2021, a gasolina ficou 47,49% mais cara e o óleo diesel de 46,04%.
Em dezembro de 2020, a gasolina custava R$ 1,84, nas refinarias, e o diesel, R$ 2,02.
Conforme o secretário de Fazenda de Mato Grosso, Rogério Gallo, a Petrobras deveria mudar a política de preços dos combustíveis.
Desde 2016, os valores da gasolina e do diesel estão vinculados às flutuações do preço do barril de petróleo no mercado internacional e pelo câmbio.
“Podemos ver que o problema nunca foi o ICMS sobre os combustíveis. Todo o esforço do Governo do Estado para aliviar o bolso do cidadão cai por terra com essa política de preços da Petrobrás. Esse é o grande problema e se o governo federal não criar um fundo soberano para a Petrobras, para que os preços não sejam impactados, o preço vai continuar subindo na bomba e quem já está sendo prejudicado é o cidadão”, disse Gallo.
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