DA REDAÇÃO
“Estamos neste momento, pedindo apoio a todos e todas para que defendam que o jogo seja limpo, e que possamos juntos garantir que as eleições da OAB/MT sejam um exemplo de democracia, transparência e lisura, primeiramente, para os próprios advogados e advogadas, mas também para toda a sociedade”.
A fala é do pré-candidato à presidência da Ordem dos Advogados do Brasil de Mato Grosso (OAB/MT), Pio da Silva, que fará um ato por eleições limpas na campanha à presidência da entidade.
O ato ocorrerá no dia 11 de novembro (Dia do Advogado), a partir das 17h30, na frente da Praça das Bandeiras (próximo ao Viaduto da Sefaz). Segundo Pio da Silva, todos os advogados e cidadãos estão convidados a participar.
No ato, ele irá reiterar o pedido para que os candidatos sejam transparentes em suas campanhas, além de reivindicar o fim da boca de urna na eleição de novembro de 2015.
Pio da Silva relembrou que protocolou um requerimento, em 16 de julho, junto ao atual presidente do órgão, Mauricio Aude, em que pediu diversas providências para eleições mais limpas.
Apesar de Aude ter dito que ficou "animado" com a proposta, Pio da Silva afirmou que o presidente da OAB-MT se mostrou silencioso em relação aos demais pontos.
Para que a eleição seja realizada de uma nova maneira e que ocorra de forma limpa e transparente, Pio da Silva, então, pediu ajuda da classe advocatícia.
“Advogados e advogadas, pela experiência que adquiri das últimas eleições, sei que é necessário que nos mobilizemos para as próximas eleições, e inicialmente para que esse jogo seja limpo. Já estamos em campo na defesa de que na OAB/MT aconteça uma eleição limpa em novembro de 2015 e pedimos a sua ajuda” disse ele.
Propostas para as novas eleições
O pré-candidato a presidência da OAB/MT também reiterou os pontos das propostas feitas no protocolo encaminhado junto ao presidente do órgão, Maurício Aude.
Um dos primeiros pontos é a prestação de contas dos candidatos no decorrer da campanha “para que os eleitores, advogados e advogadas, possam acompanhar quem são os advogados financiadores de cada campanha”.
O segundo ponto reivindicava a vedação da boca de urna em até 1 km a partir do local de votação.
Para Pio da Silva, “a boca de urna já está proibida, porém eleição após eleição temos visto que a beleza do dia da votação é arranhada por uma desorganização em que não se respeita um momento tão importante. A repulsa provocada por esse desrespeito tem afastados advogados da participação deste dia, tradicionalmente vital para a nossa democracia interna”.
O terceiro e o quarto ponto pediam a desincompatibilização de possíveis candidatos de seus cargos – caso venham a entrar na disputa –, e a indicação de membros que integram as chapas para integrarem a Comissão Eleitoral, respectivamente.
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