DA REDAÇÃO
Assessoria
Durante entrevista na rádio CBN, na manhã desta quarta (20), o governador Mauro Mendes (União Brasil) relembrou os anos de parceria com o senador Carlos Fávaro (PSD), que se alinhou com a esquerda e é cotado para enfrentá-lo nas eleições para o governo.
"Muita gente sabe o quanto procurei ajudar Carlos Fávaro para se tornar senador. Lá na campanha [de 2018], quando apareceu uma pesquisa lá apontando que ele estava em oitavo lugar, eu nunca larguei ele, trazia ele, incentivei, puxei e ele acabou chegando em terceiro lugar", disse.
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Nas eleições de 2018, a ex-juíza Selma Arruda saiu vencedora, mas acabou cassada pela Justiça Eleitoral pouco mais de um ano depois.
Com a cadeira vaga, a Procuradoria-Geral do Estado (PGE) entrou com uma ação no Supremo Tribunal Federal (STF) para que Fávaro conseguisse a cadeira sem a realização de uma nova eleição suplementar.
"Nunca na história desse Brasil um terceiro lugar conseguiu assumir. A eleição foi marcada para dali a 90 dias, fomos até o Supremo e conseguimos adia para [Fávaro] mostrar um pouco mais de trabalho", diz.
Lembrou ainda que teve que jogar panos quentes no projeto de candidatura ao Senado do vice-governador Otaviano Pivetta para as eleições suplementares.
"Nós fizemos uma série de movimentos para ajudar ele a chegar nesse cargo de senador, mas a consciência dele... não posso no momento [criticar], não tem nada confirmado. Eu não posso, como governador, ficar falando coisas pesadas baseadas em conjecturas e rama-rame da política", disse.
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