Redação
O ex-diretor da Agência Estadual de Regulação dos Serviços Públicos Delegados (Ager), Luis Arnaldo Faria de Mello, não desiste de voltar ao cargo que ocupava na Agência e ter de volta o salário de R$ 25 mil. Suspeito por envolvimento em esquemas de fraudes em licitações, Luis Arnaldo tem entrado com processos na Casa Civil do Estado solicitando o retorno.
O ultimo pedido foi publicado no Diário Oficial de segunda-feira (27/01) e será novamente analisado pela Procuradoria Geraldo Estado (PGE-MT). No início de dezembro de 2024, a PGE-MT já tinha recomendado a manutenção da demissão de Luís Arnaldo, recomendação que foi acatada pelo governador Mauro Mendes.
O ex-gestor foi demitido após ser submetido a um Processo Administrativo Disciplinar (PAD). Ele foi um dos investigados nas 1ª e 3ª fases da Operação Rota Final, deflagrada em 2018 e 2021, para desarticular um esquema de fraudes em licitações no setor de transporte intermunicipal e de recebimento de propinas.
As investigações revelaram a existência de uma organização criminosa, liderada pelo empresário do setor de transportes, Éder Pinheiro. O grupo tinha como principal objetivo impedir a implantação do novo Sistema de Transporte Coletivo Rodoviário Intermunicipal de Passageiros do Estado de Mato Grosso.
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