DA REDAÇÃO
O réu Luiz Benvenutti (detalhe), que agora atua como motorista de Uber
Réu da Operação Convescote, que apura esquema de desvio de R$ 3 milhões dos cofres públicos, o radialista Luiz Benvenutti Oliveira passou a exercer uma nova profissão: a de motorista do aplicativo de transporte Uber.
Benvenutti chegou a ser preso no ano passado, quando a operação foi deflagrada, mas foi solto meses depois. Ele declarou a nova atividade à Vara Contra o Crime Organizado da Capital, onde precisa se apresentar todos os meses.
A operação apura suposto esquema montado por meio de convênios firmados entre a Faespe e a Assembleia,Tribunal de Contas do Estado (TCE), Secretaria de Estado de Infraestrutura e Prefeitura de Rondonópolis.
A Faespe, por sua vez, criava “empresas fantasmas” para simular a prestação de serviços. Na investigação, consta que Luiz Benvenuti é proprietário de uma empresa que leva seu nome, empresa essa que seria de fachada e localizada no próprio apartamento dele.
Essa empresa, em tese, não executava os serviços pelos quais era paga e agia apenas para possibilitar a execução das fraudes. Conforme as informações obtidas com a quebra de sigilo bancário, a empresa do servidor movimentou mais de R$ 1,1 milhão em um curto período de tempo, sem deixar lastro que justificasse tal movimentação.
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