DA REDAÇÃO
Durante a Sessão Ordinária desta terça-feira (18), a primeira-secretária, vereadora Katiuscia Manteli, declarou total apoio ao projeto de autoria da vereadora Maysa Leão que trata sobre o direito das mães de natimorto e ou mães com óbito fetal a um leito ou ala separada nas unidades de saúde no âmbito do município de Cuiabá. A vereadora Katiuscia expressou seu apoio ao projeto e enfatizou a importância da causa.
"Não só à vereadora Maysa, mas a todas as mães, como aquelas que têm a oportunidade de sair da maternidade com seus filhos no colo e aquelas que, infelizmente, não têm essa chance de ter um ambiente separado, adequado para esse momento. São mães que sonharam com isso, que dedicaram nove meses, compraram enxoval, planejaram uma família. Este é um tema que tem sido amplamente debatido", afirmou.
Katiuscia ainda ressaltou que este tema também foi discutido no último dia 12, quando a deputada federal Fernanda Melchionna apresentou um projeto semelhante similar na Câmara dos Deputados, que determina que hospitais públicos e privados ofereçam atendimento diferenciado para mães que enfrentam o natimorto ou o óbito fetal.
“O atendimento deficiente em situações como essas pode agravar o sofrimento emocional e psicológico das mães. Vamos torcer para que isso se torne uma lei federal e que situações como a do veto que ocorreu em Goiânia não se repitam. Em dezembro do ano passado, o presidente da Câmara de Goiânia promulgou uma lei semelhante à nossa", explicou.
"Quando falamos de humanização, não nos referimos apenas ao momento imediato da perda. A falta de privacidade, a ausência de uma equipe preparada e a comunicação inadequada sobre a perda podem prolongar o luto e impactar emocionalmente a mãe. Por isso, tenho total apoio a essa causa e vou trabalhar para derrubar o parecer contrário ao projeto. Certamente, vou apoiar não só este projeto, mas todas as pautas femininas que forem debatidas nesta Casa de Leis”, concluiu Katiuscia.
A Organização Mundial da Saúde define natimorto como a morte fetal após 28 semanas. Anualmente, cerca de dois milhões de natimortos ocorrem no mundo, e a ocorrência de natimorto aumenta o risco de morte fetal em gestações subsequentes.
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