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LETICIA AVALOS
Da Redação

O senador Jayme Campos (UB) afirmou, na última segunda-feira (16), que recebeu convites de filiação de cinco partidos diferentes nas últimas semanas e está considerando deixar o União Brasil.

“Se eu sentir que não tenho espaço, aí eu vou caçar outro lugar. Tenho cinco partidos me convidando”, disse.

Segundo Jayme, a sua intenção, em 2026, é disputar a reeleição ao Senado ou até mesmo o Governo do Estado. Por isso, a sua permanência na sigla vai depender do rumo das articulações.

Atualmente, o cenário político em Mato Grosso aponta para a consolidação da candidatura do governador Mauro Mendes (UB) ao Senado, enquanto o vice-governador Otaviano Pivetta (Republicanos) e o empresário Odílio Balbinotti (sem partido) são cotados para disputar o Governo do Estado com o apoio do União Brasil.

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Mesmo com a possibilidade de transição, o senador comentou que não gosta de mudanças e fez questão de citar a sua trajetória de décadas no UB, se autointitulando um partidário histórico. “Eu era do PDS, saí e fui para o PFL. Acabou o PFL, veio o DEM, acabou o DEM, veio o União Brasil. Eu nunca mudei de partido, nunca troquei de mulher, nunca troquei de telefone, nunca troquei de casa. Eu sou o mesmo”, afirmou. “Eu sou histórico no partido, sou raiz”, completou.

Campos alegou que trabalha com política porque gosta e não porque precisa, por isso, pretende construir um projeto que só será levado adiante se receber uma resposta positiva da população. “Eu não sou candidato de mim mesmo. Eu faço política debaixo pra cima, com o povo. Eu vou construir um projeto, se não der certo, eu não vivo de política”, declarou.

Jayme chegou a ser citado, no início deste mês, pelo deputado estadual Lúdio Cabral (PT) como um nome que ele tentaria levar para a esquerda, com o objetivo de construir uma chapa competitiva para as eleições estaduais de 2026. Para Lúdio, o senador seria um dos políticos que estariam “sobrando” nas articulações dos próprios partidos.

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