DA REDAÇÃO
O presidente da Federação das Indústrias do Estado de Mato Grosso (Fiemt), Gustavo de Oliveira, o anúncio da construção da primeira ferrovia estadual do país, feito no último dia 19, durante cerimônia realizada pelo Governo de Mato Grosso, começa a colocar fim em uma espera que já dura mais de seis décadas.
Durante a solenidade, Oliveira destacou que a ferrovia destrava o setor logístico estadual e beneficia todos os setores produtivos do Estado.
“A chegada desta ferrovia representa um imenso salto de competitividade, não só no envio dos nossos produtos acabados, mas também com a redução do custo logístico nas compras de insumos industriais e matérias primas. Então, essa é a ferrovia da indústria: porque através dela que a indústria vai produzir de maneira mais competitiva e de maneira muito mais eficiente no estado”, disse Gustavo de Oliveira.
Na ocasião, foi lançado o edital de chamamento público para o início das obras, que deverão ser concluídas até 2028.
Porém, para sair do papel, o projeto necessita de aporte financeiro privado de R$ 12 bilhões. Empresas interessadas têm até 45 dias para apresentar propostas.
A nova linha férrea irá interligar Rondonópolis a Cuiabá e, em seguida, a capital mato-grossense a Lucas do Rio Verde, no médio norte o estado.
De acordo com o governador Mauro Mendes (DEM), o cronograma prevê o início da obra sei meses após emissão da licença ambiental de instalação (LI).
No segundo semestre de 2025 deve ser concluído o trecho ferroviário até Cuiabá.
O segundo ramal ferroviário até Lucas do Rio Verde será concluído no segundo semestre de 2028. A empresa vencedora terá prazo de 45 anos para operacionalização da ferrovia.
Veja a declaração do presidente da Fiemt:
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