ARIELLY BARTH
DA REDAÇÃO
A Justiça liberou os bens de Waldisnei da Cunha Amorim, empresário investigado por um esquema de supostas fraudes e desvios de verbas na Assembleia Legislativa de Mato Grosso (ALMT). A decisão foi proferida pelo juiz Bruno D’Oliveira e publicada nesta quarta-feira (23).
O Ministério Público do Estado de Mato Grosso havia ajuizado uma ação civil pública por ato de improbidade administrativa, solicitando a indisponibilidade de bens contra Waldisnei e outros cinco réus, incluindo Mauro Luiz Savi, Sérgio Ricardo de Almeida, Luiz Marcio Bastos Pommot, Jorge Luiz Martins Defanti e a empresa CAPGRAF - Indústria, Comércio e Serviços Ltda.
Os investigados são acusados de fraudes e desvios de verbas em licitações para a aquisição de materiais gráficos na Assembleia Legislativa de Mato Grosso (ALMT) que teriam sido realizadas com o intuito de desviar recursos públicos em benefício de parlamentares e de particulares envolvidos no esquema.
Na sua decisão, o juiz destacou que os elementos probatórios apresentados não demonstraram a existência de "perigo de dano irreparável ou risco ao resultado útil do processo", considerando que não estavam presentes os requisitos legais exigidos pela nova legislação.
“Defiro o pedido de levantamento da ordem de indisponibilidade de bens realizado pelo o requerido Waldisnei da Cunha Amorim”, decidiu.
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